EUA cobram libertação imediata de líderes cristãos presos na China
Secretário Marco Rubio denuncia repressão religiosa e pressiona Pequim por liberdade religiosa
Por: Redação
14/10/2025 às 18:14

Foto: Reprodução
O secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Marco Rubio, pediu neste domingo (12) a libertação imediata de dezenas de líderes cristãos da Igreja Zion, uma das maiores redes de igrejas domésticas da China. As prisões ocorreram entre 9 e 11 de outubro em várias províncias do país e fazem parte de uma nova onda de repressão religiosa promovida pelo regime comunista.
Entre os detidos está o fundador da igreja, o pastor Jin Mingri. Até o dia 13, 16 pessoas haviam sido libertas, mas o paradeiro dos demais líderes segue desconhecido. Familiares relataram ter recebido notificações oficiais de detenção emitidas pela polícia da cidade de Beihai, na província de Guangxi.
Os documentos oficiais apontam que os pastores Jin Mingri, Gao Yingjia, Yin Huibin, Wang Cong e a cristã Yang Lijun foram acusados de “uso ilegal de informações da internet”. A acusação pode estar relacionada ao novo “Código de Conduta Online para Profissionais Religiosos”, implementado pelo governo chinês em setembro — uma medida vista por críticos como mais uma ferramenta de controle estatal sobre a fé.
“Os Estados Unidos condenam a recente detenção pelo Partido Comunista Chinês de dezenas de líderes da Igreja de Sião, incluindo o proeminente pastor Mingri ‘Ezra’ Jin. Apelamos à sua libertação imediata”, declarou Rubio no X.
Fundada em 2007, em Pequim, a Igreja Zion reúne cristãos em casas sem o registro oficial exigido pelo governo. A denominação atua em mais de 40 cidades e é conhecida por seu trabalho em educação, apoio familiar e ministério online.
Nos últimos meses, igrejas domésticas consideradas “ilegais” têm sofrido forte repressão: cultos interrompidos, líderes interrogados e prisões arbitrárias. O país ocupa o 15º lugar na Missão Portas Abertas — Lista Mundial da Perseguição 2025. Crianças e adolescentes são proibidos de frequentar cultos, e líderes religiosos são monitorados constantemente.
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