EUA rejeitam proposta de Maduro para deixar o poder após transição
Trump endurece posição e descarta acordo que manteria ditador venezuelano por mais dois anos
Por: Redação
19/11/2025 às 16:11

Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Os Estados Unidos recusaram uma oferta de renúncia apresentada pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro, segundo apuração do New York Times. Fontes ouvidas pelo jornal afirmam que o presidente Donald Trump havia autorizado negociações paralelas com representantes do regime, mas considerou inaceitável qualquer proposta que mantivesse Maduro no poder por mais tempo.
De acordo com o NYT, autoridades venezuelanas sugeriram que Maduro estaria disposto a deixar o cargo após um período de transição de dois a três anos — oferta prontamente rejeitada por Washington. Para os EUA, qualquer tipo de cronograma que prolongue o domínio do chavismo é incompatível com o processo de redemocratização que o país defende para a Venezuela.
O episódio ocorre em meio a um agravamento das tensões entre Caracas e Washington. Os Estados Unidos têm intensificado operações militares no Caribe e no Pacífico contra embarcações suspeitas de transportar drogas em nome do regime venezuelano. Enquanto isso, Maduro insiste publicamente em pedir “diálogo” e evitar uma guerra, postura vista por analistas como tentativa de aliviar a pressão internacional.
Trump aprova ações secretas da CIA na Venezuela
O New York Times também revelou que Trump aprovou planos da CIA para operações encobertas dentro da Venezuela. O presidente teria conduzido duas reuniões na Sala de Situação da Casa Branca para avaliar opções estratégicas junto a seus principais assessores.
Embora não haja detalhes sobre o conteúdo dessas operações, o jornal destaca que Trump ainda não autorizou o envio de tropas ao país — mas não descartou essa possibilidade. Na segunda-feira (17), o presidente afirmou que não hesita em considerar medidas militares caso sejam necessárias para isolar o regime chavista.
A posição firme dos EUA reforça o isolamento internacional de Maduro e amplia o debate sobre a capacidade do regime de sobreviver sob crescente cerco diplomático, econômico e militar.
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