Maduro pede “paz” a Donald Trump em meio à pressão militar dos EUA

O ditador venezuelano Nicolás Maduro fez um apelo público de “paz” ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (13), durante ato pró-regime em Caracas. A declaração, dada em entrevista exclusiva à CNN, ocorre justamente no momento em que os EUA ampliam sua presença militar no Caribe para conter a influência do chavismo e o avanço de organizações ligadas ao narcotráfico.

Em tom defensivo, Maduro afirmou:

“Chega de guerras intermináveis, chega de guerras injustas. Viva a paz!”

Quando questionado sobre qual seria sua mensagem direta para Trump, o líder socialista apelou afirmando “yes, peace! Yes, peace!”

A fala, para analistas, reflete a fragilidade do regime venezuelano, que enfrenta crescente isolamento internacional e teme uma reação mais dura dos Estados Unidos.

EUA enviam porta-aviões e navios de guerra; regime chavista acusa “ameaça”, mas perde força

Desde agosto, os EUA realizam a maior mobilização militar na região desde 1989, com:

• porta-aviões,
• navios de guerra,
• caças,
• e tropas de fuzileiros navais.

Washington afirma que a operação combate o narcotráfico e aponta o envolvimento direto de altos funcionários venezuelanos no Cartel de Los Soles — esquema que transformou o país em um hub de  tráfico internacional. Caracas, como sempre, nega.

O governo Trump tem adotado postura firme contra regimes autoritários na América Latina, e o pedido público de Maduro por “paz” é visto como sinal de pressão real sobre a ditadura.

Perguntado se temia algum ataque dos EUA, Maduro tentou minimizar:

“Estamos ocupados com o povo, governando com paz.”