ORIENTE MÉDIO: Contra-ataque do Irã contra Israel com mísseis balísticos atinge arredores de Tel-Aviv

O clima de tensão no Oriente Médio se intensificou nesta sexta-feira (13), após o Irã lançar centenas de mísseis balísticos contra Israel em uma retaliação direta aos recentes bombardeios israelenses contra instalações ligadas ao programa nuclear iraniano. O confronto marca uma escalada significativa no já delicado cenário geopolítico da região.

De acordo com fontes militares israelenses, parte dos projéteis foi interceptada pelo sistema de defesa aérea de Israel, incluindo um míssil que foi destruído enquanto sobrevoava Jerusalém. No entanto, outros mísseis conseguiram atingir áreas nos arredores de Tel-Aviv, deixando a população em estado de alerta.

O Exército de Israel confirmou que pelo menos sete locais da região metropolitana de Tel-Aviv foram impactados. Em resposta, autoridades israelenses acionaram protocolos de emergência, instruindo os civis a buscarem abrigo imediato em zonas protegidas até novo aviso.

A ofensiva iraniana ocorre após declarações do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que, mais cedo, já previa um contra-ataque de Teerã. "Haverá [resposta], disso não temos dúvida. Atingimos parte considerável da liderança militar e dos cientistas nucleares iranianos. Foi uma surpresa para eles", afirmou o premiê em comunicado oficial.

O governo iraniano confirmou a ofensiva por meio da agência estatal IRNA. "Com o lançamento de centenas de mísseis balísticos em direção aos territórios ocupados, teve início a operação de resposta decisiva ao ataque selvagem do regime sionista", declarou o regime.

Horas antes do ataque, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, já havia prometido uma retaliação severa. "O regime sionista cometeu um crime sangrento em nosso território. Eles atacaram áreas residenciais. Agora devem aguardar uma resposta dura. O destino de Israel será doloroso e amargo", afirmou em pronunciamento.

O ataque iraniano representa um dos episódios mais graves dos últimos anos no conflito entre os dois países e levanta preocupações internacionais sobre o risco de um conflito regional mais amplo. Ainda não há informações sobre vítimas ou danos materiais mais detalhados. A comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos.