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Jerônimo escala Geddel, condenado por corrupção, para defender gestão da segurança na Bahia

Jerônimo escala Geddel, condenado por corrupção, para defender gestão da segurança na Bahia

Ex-ministro ficou conhecido por escândalo das malas com R$ 51 milhões; agora, é usado pelo governo do PT para rebater críticas sobre celas de luxo e fugas no sistema prisional

Por: Redação

22/07/2025 às 04:43

Imagem de Jerônimo escala Geddel, condenado por corrupção, para defender gestão da segurança na Bahia

Foto: Flickr/Jerônimo Rodrigues

Em mais um movimento que causou perplexidade até entre aliados, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), recorreu ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) — condenado por corrupção e preso após a Polícia Federal encontrar malas com R$ 51 milhões em um apartamento ligado a ele — para tentar defender a fragilizada política de segurança pública do estado.

Em um vídeo que circula nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, Geddel tenta rebater críticas feitas pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), mas opta por ignorar completamente os escândalos mais recentes que afetam a gestão atual, como a cela de luxo utilizada por membros da facção Bonde do Maluco (BDM), revelada esta semana na Penitenciária Lemos Brito (PLB), em Salvador.

O ex-ministro, que foi condenado em 2019 a mais de 14 anos de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa — no famoso caso das malas recheadas de cédulas encontradas pela PF em um apartamento na capital baiana —, reaparece agora como porta-voz informal do governo petista, gerando críticas e incredulidade nas redes.

Enquanto celas de luxo e fugas se multiplicam, governo finge normalidade e tenta reescrever a história
Geddel evitou comentar os 23 presos que fugiram de unidades baianas apenas nos últimos sete meses ou o escândalo envolvendo uma ex-diretora de presídio em Eunápolis, que seria ligada a um detento e a um ex-deputado do MDB — partido que hoje, segundo bastidores políticos, comanda a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

A cela de luxo identificada na Lemos Brito contava com uísques importados, móveis planejados, perfumes de grife, colchões especiais, ventiladores e até banheiro privativo. Enquanto isso, o sistema carcerário comum segue superlotado, sem estrutura mínima e alvo de constantes rebeliões e fugas.

Para a oposição, a tentativa de resgatar Geddel — símbolo nacional da corrupção e do escárnio com o dinheiro público — é mais uma prova do nível de degradação institucional promovido pela aliança PT-MDB na Bahia. 

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