Jerônimo Rodrigues já soma R$ 25 bilhões em empréstimos
Oposição acusa governador petista de endividar o estado sem resultados práticos
Por: Redação
05/11/2025 às 19:43

Foto: Feijão Almeida/GOVBA
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) enviou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) o 20º pedido de empréstimo desde o início do seu mandato. A nova solicitação, no valor de R$ 2 bilhões, eleva o montante total de endividamento da gestão petista para R$ 25 bilhões, ultrapassando os três últimos governadores do estado.
O Projeto de Lei nº 26.015/2025 pede autorização para contratar o crédito junto ao Banco do Brasil, com garantia da União, para financiar obras de mobilidade urbana, infraestrutura hídrica e viária, além de edificações públicas.
De acordo com o texto, os recursos serão consignados como receita no orçamento estadual, mas a Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz) ainda não apresentou esclarecimentos sobre o impacto fiscal da nova operação.
Endividamento recorde e reação da oposição
Com menos de três anos de mandato, Jerônimo Rodrigues já supera todos os antecessores em volume de empréstimos e enfrenta forte resistência da oposição na Alba.
O deputado Tiago Correia (PSDB) criticou o governo por “aumentar o endividamento sem entregar resultados”:
“A sensação é que esses recursos são jogados fora, e a Bahia perde a chance de ter investimentos que realmente mudem a vida do cidadão.”
Já o vice-líder da oposição, Alan Sanches (União Brasil), destacou que o governador faz “um pedido de empréstimo a cada 45 dias”, mas o estado continua entre os piores em segurança, saúde e educação.
“A violência cresce, a fila da regulação não anda e a Bahia segue nas últimas posições do país. Até agora, não vimos efeito prático de tanto dinheiro emprestado”, criticou.
O discurso oficial e a realidade fiscal
Em resposta anterior, a Sefaz alegou que os financiamentos estão “respaldados pela solidez fiscal do estado”, destacando que a Bahia possui “um dos menores níveis de endividamento do país”.
No entanto, economistas apontam que o ritmo acelerado de novos créditos pode comprometer o equilíbrio das contas públicas até o fim do mandato, em 2026 — especialmente diante do baixo desempenho econômico e da estagnação dos indicadores sociais.
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