Morar Melhor entrega reformas para mais 100 famílias em Fazenda Coutos

Mais 100 residências de Fazenda Coutos foram reformadas pelo programa Morar Melhor, da Prefeitura de Salvador, nesta quarta-feira (3). A iniciativa garante melhorias estruturais e oferece condições dignas de moradia a famílias em situação vulnerável. O prefeito Bruno Reis esteve presente na entrega, acompanhado de autoridades municipais.

Esta é a quarta etapa do programa no bairro, que já alcançou a marca de 1.711 casas beneficiadas. As reformas incluem reparos em telhados, pintura, reboco, instalação de portas e janelas, renovação da rede elétrica, pisos, sanitários e recuperação de áreas de serviço e banheiros.

O programa é destinado a famílias com renda de até três salários mínimos, inscritas no Cadastro Único, com prioridade para lares chefiados por mulheres, idosos e pessoas com crianças com deficiência.

Entre os beneficiados, os irmãos Leci Xavier, 27 anos, e Paulo Xavier, 15, receberam a casa que era o sonho da mãe, Elieusa Santos, que faleceu recentemente. Antes da reforma, o imóvel apresentava graves problemas estruturais, incluindo telhado com infiltrações e risco elétrico.

“Minha mãe ficava nervosa em dias de chuva. Tinha que colocar baldes em cima da cama, no quarto dela, na sala, em todos os lugares. Teve uma época em que parte do telhado quase desmoronou”, recorda Leci. Após a reforma, a residência conta com dois quartos, sala, cozinha e área totalmente recuperados.

Bruno Reis destacou a emoção ao conhecer a história dos irmãos. “De todos os depoimentos que já ouvi no Morar Melhor, sem dúvida este foi o mais emocionante. Mesmo sendo sensível e afetuoso, dificilmente me abato. No entanto, ao ouvir as palavras de Leci, ao ver as lágrimas do seu irmão, não tive como não me emocionar”, afirmou.

O secretário de Infraestrutura e Obras Públicas, Luiz Carlos, reforçou que a meta de reformar 60 mil casas neste segundo semestre já foi superada, transformando a vida das famílias sem que precisem mudar de endereço. “Cada vez que participamos de uma inauguração, nos emocionamos com histórias como a de Dona Elieusa, que chegou a ver o início da obra, mas não o fim”, disse.