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Carlos Bolsonaro denuncia “estupros constitucionais” e critica tentativa de impor novo líder à direita

Carlos Bolsonaro denuncia “estupros constitucionais” e critica tentativa de impor novo líder à direita

Vereador afirma que elite política tenta fabricar sucessor artificial enquanto Bolsonaro segue alvo de decisões polêmicas do STF

Por: Redação

14/11/2025 às 13:39

Imagem de Carlos Bolsonaro denuncia “estupros constitucionais” e critica tentativa de impor novo líder à direita

Foto: Renan Olaz

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) fez uma dura manifestação nesta sexta-feira (14), classificando os processos e condenações impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “estupros constitucionais”.

Para o vereador, há uma clara tentativa de grupos políticos e institucionais de “fabricar um novo homem de direita”, alguém que se encaixe no “jogo permitido” pelo sistema — expressão usada por conservadores para se referir ao cerco judicial contra lideranças bolsonaristas.

“A tentativa desesperada da organização em fabricar um novo ‘homem de direita’ para colocá-lo no jogo permitido escancara a falência total das instituições. É a chancela explícita de todos os estupros constitucionais já cometidos — um espetáculo digno da pior fase da Venezuela”, escreveu Carlos em sua conta no X.

Desde que Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE em 2024, setores da direita discutem quem deve ocupar o espaço natural do ex-presidente nas eleições de 2026. Figuras do PL, do Novo e de movimentos conservadores disputam protagonismo, mas nenhuma liderança alcançou o nível de apoio orgânico que Bolsonaro mantém — mesmo em meio à perseguição judicial.

Para aliados, essa movimentação reflete uma tentativa de desidratar o bolsonarismo, criando versões “aceitáveis” de direita para atender a interesses de Brasília e da velha política.

O comentário de Carlos vem no momento em que o STF se prepara para publicar o acórdão dos embargos de declaração apresentados pela defesa de Jair Bolsonaro.

O ex-presidente foi condenado em 11 de setembro a 27 anos e 3 meses de prisão, acusado de cinco crimes, incluindo “golpe de Estado” e “organização criminosa armada”. A decisão é vista por juristas e analistas independentes como exagerada, desproporcional e politicamente orientada, especialmente porque ignora contradições do processo e amplia interpretações penais sem respaldo claro na lei.

Enquanto isso, aliados que foram julgados no mesmo contexto receberam penas divergentes, reforçando críticas à falta de uniformidade e à politização das decisões.

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