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Cláudio Castro rebate críticas e defende megaoperação no Rio: “Ou soma, ou some”

Cláudio Castro rebate críticas e defende megaoperação no Rio: “Ou soma, ou some”

Governador do Rio afirma que não aceitará “politicagem” sobre a ação que deixou mais de 100 mortos e pede união no combate ao crime organizado

Por: Redação

29/10/2025 às 14:21

Imagem de Cláudio Castro rebate críticas e defende megaoperação no Rio: “Ou soma, ou some”

Foto: Divulgação

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), respondeu nesta quarta-feira (29) às críticas sobre a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em 119 mortes, segundo dados oficiais. Sem citar diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Castro afirmou que não aceitará interferências políticas na condução da segurança pública e enviou um recado a Brasília:

“Todo aquele que quiser vir para cá no intuito de somar é bem-vindo. Os outros, que querem fazer confusão e politicagem, sumam. Ou soma, ou some.”

A declaração foi dada um dia após o término da operação, considerada a mais letal da história do Estado, e ocorre em meio a críticas de setores do governo federal e de entidades de direitos humanos. A Defensoria Pública do Rio contesta o número oficial, afirmando que o total de mortos já ultrapassa 130.

Castro disse que não responderá a ataques de ministros ou autoridades e destacou que o foco deve permanecer no combate ao Comando Vermelho, alvo principal da ação.

“O governador deste Estado e nenhum secretário vai ficar respondendo ministro nem autoridade que queira transformar esse momento em batalha política”, declarou.

O governador classificou a operação como “um sucesso” e afirmou que o Rio de Janeiro está “na linha de frente da guerra contra o crime organizado”, mas reconheceu que a luta exige cooperação entre os entes federativos:

“Mostramos que temos condições de vencer batalhas, mas também a humildade de reconhecer que essa guerra não será vencida sozinhos.”

Um ofício do governo fluminense, datado de 28 de janeiro de 2025, mostra que o Estado havia pedido apoio logístico ao governo federal, incluindo veículos blindados da Marinha, para operações em áreas de risco — como as favelas do Alemão e da Penha. O documento foi enviado ao ministro da Defesa, José Múcio.

Em resposta, o Ministério da Justiça, comandado por Ricardo Lewandowski, afirmou que todas as solicitações do Rio referentes à Força Nacional foram atendidas desde 2023, mas reafirmou que o presidente Lula é contra a decretação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) — medida que autoriza o uso das Forças Armadas em operações de segurança pública.

Apesar da tensão institucional, Castro manteve o tom firme e ressaltou que o Estado continuará agindo “com autonomia e determinação” para reconquistar territórios dominados pelo tráfico.

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