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A C&acirc;mara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) exonerou uma estagi&aacute;ria que publicou em rede social a frase: &ldquo;Fux tem que morrer&rdquo;. A mensagem foi postada na manh&atilde; de quarta-feira (10/9), no momento em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux proferia seu voto na a&ccedil;&atilde;o penal que analisa o n&uacute;cleo 1 da suposta tentativa de golpe ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
O deputado distrital Rob&eacute;rio Negreiros (PSD) encaminhou prints do perfil da jovem &agrave; Diretoria de Recursos Humanos da CLDF e pediu provid&ecirc;ncias. O desligamento foi confirmado nesta quinta-feira (11/9).
Segundo apura&ccedil;&atilde;o do Metr&oacute;poles, a ex-estagi&aacute;ria &eacute; estudante de audiovisual na Universidade de Bras&iacute;lia (UnB) e atuava na &aacute;rea de comunica&ccedil;&atilde;o da Casa.
O coment&aacute;rio repercutiu negativamente nas redes sociais e gerou cr&iacute;ticas de parlamentares. A CLDF informou que n&atilde;o compactua com manifesta&ccedil;&otilde;es de viol&ecirc;ncia contra autoridades e que a decis&atilde;o pela demiss&atilde;o foi imediata ap&oacute;s a verifica&ccedil;&atilde;o da postagem.

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A ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia, do Supremo Tribunal Federal (STF), formou maioria na Primeira Turma da Corte para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete r&eacute;us por organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, no julgamento sobre a suposta tentativa de golpe ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
O voto foi proferido nesta quinta-feira (11), levando o placar a 3 a 1 pela condena&ccedil;&atilde;o. Apenas o ministro Cristiano Zanin ainda n&atilde;o se manifestou, mas a defini&ccedil;&atilde;o j&aacute; est&aacute; assegurada, uma vez que n&atilde;o h&aacute; possibilidade de revers&atilde;o na Primeira Turma.
Com a decis&atilde;o, Bolsonaro e os demais acusados passam a ser considerados culpados pelo crime de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, no &acirc;mbito do processo que apura a articula&ccedil;&atilde;o de militares e aliados pol&iacute;ticos para tentar impedir a posse do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro Antônio Augusto Stf

A bancada de oposi&ccedil;&atilde;o ao governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) pretende ingressar com um habeas corpus em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A iniciativa se apoia no voto do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que defendeu a nulidade de todos os atos do processo que investiga um suposto plano de golpe ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022 e absolveu Bolsonaro das acusa&ccedil;&otilde;es.
O voto foi dado na sess&atilde;o da &uacute;ltima quarta-feira (10), durante o julgamento do chamado &ldquo;n&uacute;cleo 1&rdquo; ou &ldquo;crucial&rdquo; do caso. Bolsonaro est&aacute; em pris&atilde;o domiciliar desde o in&iacute;cio de agosto.
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&ldquo;Estamos estudando a possibilidade de impetrar um habeas corpus, pois &eacute; inadmiss&iacute;vel que um magistrado tenha a clareza de reconhecer e transmitir a todo o Brasil a incompet&ecirc;ncia absoluta do foro. Esse teatro, a partir de amanh&atilde;, vai perder muitos ingressos&rdquo;, afirmou o deputado&nbsp;Zucco (PL-RS), em refer&ecirc;ncia &agrave; condu&ccedil;&atilde;o do processo pelo ministro Alexandre de Moraes.
</blockquote>
Al&eacute;m de refor&ccedil;ar o pedido de liberdade a Bolsonaro, Zucco afirmou que o voto de Fux &eacute; &ldquo;determinante&rdquo; para impulsionar a aprova&ccedil;&atilde;o de uma anistia ampla, geral e irrestrita aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Segundo o parlamentar, a oposi&ccedil;&atilde;o vai intensificar a press&atilde;o sobre o presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o-AP), para pautar a discuss&atilde;o no Congresso.
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&ldquo;O ministro deixou muito claro, atrav&eacute;s do voto, a inexist&ecirc;ncia de crimes por parte do presidente Bolsonaro. &Eacute; a grande motiva&ccedil;&atilde;o do momento, por liderar as pesquisas&rdquo;, disse Zucco.
</blockquote>
Motta, no entanto, tem resistido em pautar a mat&eacute;ria, priorizando negocia&ccedil;&otilde;es com o governo sobre outros projetos, como a isen&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda para quem ganha at&eacute; R$ 5 mil e a PEC da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica. J&aacute; Alcolumbre adiantou que a proposta de anistia n&atilde;o ser&aacute; votada no Senado.
O governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), tamb&eacute;m entrou na ofensiva e deve voltar a Bras&iacute;lia na pr&oacute;xima semana para pressionar pela vota&ccedil;&atilde;o. Durante ato de 7 de Setembro, ele cobrou a C&acirc;mara a dar andamento ao tema:
<blockquote data-start="2478" data-end="2684">
&ldquo;Presidente da C&acirc;mara nenhum pode conter a vontade da maioria do plen&aacute;rio. (...) Trazer a anistia para a pauta &eacute; trazer a justi&ccedil;a, &eacute; resgatar o pa&iacute;s. N&atilde;o podemos nos afastar do Imp&eacute;rio da Lei&rdquo;, afirmou.
</blockquote>

Rui Costa Foto Fábio Rodrigues Pozzebom Agência Brasil

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, criticou nesta quinta-feira (11) o voto do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que absolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros cinco r&eacute;us no julgamento da suposta tentativa de golpe de Estado ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
Em entrevista &agrave; r&aacute;dio UP FM, da Bahia, Rui Costa afirmou que a decis&atilde;o de Fux contrastou com o hist&oacute;rico recente do magistrado.
<blockquote data-start="782" data-end="990">
&ldquo;O ministro Fux votou pela absolvi&ccedil;&atilde;o, embora, em 100% dos casos, at&eacute; agora, ele condenou todos os outros. As pessoas mais simples, que participaram daquele quebra-quebra, ele condenou todo mundo&rdquo;, disse.
</blockquote>
At&eacute; o momento, Fux foi o &uacute;nico a divergir do relator Alexandre de Moraes, que votou pela condena&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro e de outros sete acusados. O ministro Fl&aacute;vio Dino tamb&eacute;m acompanhou Moraes. O placar parcial est&aacute; em 2 a 1 pela condena&ccedil;&atilde;o.
Rui Costa destacou que Fux tem liberdade para formar sua convic&ccedil;&atilde;o, mas defendeu que os pr&oacute;ximos votos sejam mais alinhados ao entendimento do relator. &ldquo;Sou contra qualquer tipo de impunidade. Porque, se n&atilde;o, n&oacute;s vamos estimular cada vez mais o crime a crescer no pa&iacute;s&rdquo;, afirmou.
Nesta quinta (11), as ministras C&aacute;rmen L&uacute;cia e Cristiano Zanin devem apresentar seus votos. H&aacute; expectativa de que C&aacute;rmen acompanhe Moraes e Dino, j&aacute; que j&aacute; se manifestou em julgamentos anteriores contra Bolsonaro, incluindo o processo no TSE que o tornou ineleg&iacute;vel.
&ldquo;Felizmente, o golpe n&atilde;o deu certo. Temos democracia no Brasil. Temos um Supremo atuando como sempre atuou&rdquo;, disse C&aacute;rmen L&uacute;cia em 2023, ao analisar a inelegibilidade do ex-presidente.

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A Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retirou, nesta quinta-feira (11), os requerimentos para quebra de sigilo banc&aacute;rio e fiscal dos ex-ministros da Previd&ecirc;ncia Social Carlos Lupi (PDT) e Jos&eacute; Carlos Oliveira. A decis&atilde;o foi resultado de um acordo entre governo e oposi&ccedil;&atilde;o antes do in&iacute;cio da sess&atilde;o.
O senador Izalci Lucas (PL-DF) havia apresentado pedidos de quebra de sigilo banc&aacute;rio de Lupi &mdash; que comandou a pasta no governo Lula entre janeiro de 2023 e julho de 2025 &mdash; e de quebra de sigilo banc&aacute;rio, fiscal e relat&oacute;rio do Coaf sobre Oliveira, ministro no governo Jair Bolsonaro.
Segundo o presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), os requerimentos foram retirados por Lupi e Oliveira n&atilde;o figurarem como formalmente investigados. &ldquo;Coloco em vota&ccedil;&atilde;o todos os itens pautados, exceto aqueles itens que est&atilde;o fora do acordo, conforme manifesta&ccedil;&atilde;o dos parlamentares&rdquo;, afirmou Viana. A vota&ccedil;&atilde;o foi simb&oacute;lica.
Na mesma sess&atilde;o, os parlamentares aprovaram a quebra de sigilo do empres&aacute;rio Ant&ocirc;nio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, apontado como operador de um esquema que teria desviado mais de R$ 6 bilh&otilde;es de aposentados e pensionistas. Tamb&eacute;m foram inclu&iacute;dos o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto e 89 associa&ccedil;&otilde;es e entidades suspeitas de participa&ccedil;&atilde;o, entre elas a Contag (Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares), que recebeu R$ 3,6 bilh&otilde;es em repasses.
Lupi, que preside o PDT, dep&ocirc;s &agrave; CPMI na segunda-feira (8). Na ocasi&atilde;o, admitiu ter conhecimento de den&uacute;ncias sobre descontos indevidos e empr&eacute;stimos consignados, mas afirmou que a apura&ccedil;&atilde;o cabia ao pr&oacute;prio INSS.
Parlamentares destacaram inconsist&ecirc;ncias entre o depoimento prestado &agrave; CPMI e uma oitiva anterior na C&acirc;mara dos Deputados, em abril. Um dos pontos envolve a advogada T&ocirc;nia Galetti, do Sindicato Nacional dos Aposentados, que relatou ter alertado Lupi sobre fraudes em junho de 2023. Na C&acirc;mara, o ex-ministro disse que ela era sua &ldquo;amiga&rdquo;, mas na CPMI negou proximidade.
Diante das diverg&ecirc;ncias, congressistas cogitam uma nova convoca&ccedil;&atilde;o de Lupi para prestar esclarecimentos.

CLDF demite estagiária que escreveu em rede social: “Fux tem que morrer”

Estudante de audiovisual da UnB trabalhava na comunicação da Casa e foi desligada após postagem

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