Condomínio de Bolsonaro proíbe drones e reforça regras após início de vigilância policial

O Condomínio Solar de Brasília, onde vive o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), anunciou nesta quarta-feira (27) novas regras internas voltadas à privacidade e à segurança dos moradores. As medidas foram tomadas um dia após o início da vigilância 24 horas determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e executada pela Polícia Penal do Distrito Federal.

Em comunicado, o síndico Marcelo Feijó informou que o sobrevoo de drones sobre áreas privadas está proibido sem autorização, citando respaldo na Constituição, no Código Civil e em normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O texto alerta que violações podem ser tratadas como invasão de propriedade e encaminhadas às autoridades.

Outro aviso destacou que o condomínio mantém postura “apartidária e neutra em debates políticos”. A administração pediu cautela no compartilhamento de mensagens e imagens em grupos de moradores, lembrando que a exposição de dados pode gerar responsabilização à luz da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Enquanto isso, agentes da Polícia Penal permanecem em vigilância permanente no local, com viaturas descaracterizadas e apoio na guarita.