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Empresa que abastece Presidência e Forças Armadas é alvo de investigação sobre elo com PCC

Empresa que abastece Presidência e Forças Armadas é alvo de investigação sobre elo com PCC

Rede Sol Fuel Distribuidora, que soma R$ 424 milhões em contratos públicos, entrou na mira da Operação Carbono Oculto, do MP-SP, PF e Receita

Por: Redação

05/09/2025 às 08:57

Operação Carbono Oculto mira esquema bilionário do PCC

Foto: Divulgação/Receita Federal

A Rede Sol Fuel Distribuidora, responsável pelo abastecimento de veículos e aeronaves da Presidência da República e de diversos ministérios, soma R$ 424 milhões em contratos ativos com órgãos públicos. A empresa também fornece combustível para estatais, prefeituras e forças de segurança como a Polícia Militar do Rio de Janeiro.

O proprietário da distribuidora, o empresário Valdemar de Bortoli Júnior, foi um dos alvos da Operação Carbono Oculto, deflagrada na semana passada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Polícia Federal e Receita Federal.

Segundo a denúncia, Bortoli seria uma “pessoa de sólidos vínculos com diversas entidades e indivíduos envolvidos nas fraudes e lavagem de capitais”.

 

Contratos milionários

Atualmente, a Rede Sol possui pelo menos 26 contratos ativos, com vigência que varia de um a cinco anos. Entre os principais:

  • Presidência da República: R$ 3,1 milhões para abastecimento de veículos oficiais e residências da presidência;
  • Polícia Militar do Rio de Janeiro: R$ 148 milhões para fornecimento de gasolina comum;
  • Comando da Aeronáutica: R$ 154 milhões para fornecimento de querosene de aviação;
  • Ministério da Fazenda: R$ 1,31 milhão para combustível automotivo;
  • Ministério da Saúde: R$ 330 mil para fornecimento de óleo diesel.

 

Suspeita de ligação com PCC

De acordo com o MP-SP, a distribuidora teria sido comprada pelo fundo Mabruk II por R$ 30 milhões — versão negada pela empresa. O fundo é investigado como um dos mecanismos de financiamento das operações do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis.

A investigação aponta que empresas ligadas ao grupo criminoso teriam atuado na aquisição de distribuidoras para lavagem de dinheiro e expansão no mercado de energia.

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