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Família de Barroso comprou imóvel de R$ 22 milhões em Miami à vista; bem pode ser afetado por sanções dos EUA

Família de Barroso comprou imóvel de R$ 22 milhões em Miami à vista; bem pode ser afetado por sanções dos EUA

Apartamento na ilha de Key Biscayne está registrado em nome de offshore e foi adquirido antes de Barroso assumir no STF

Por: Redação

14/08/2025 às 14:02

Imagem de Família de Barroso comprou imóvel de R$ 22 milhões em Miami à vista; bem pode ser afetado por sanções dos EUA

Foto: Reprodução

Documentos públicos do Condado de Miami-Dade revelam que a família do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, adquiriu à vista — sem hipoteca — um apartamento avaliado atualmente em US$ 4,1 milhões (cerca de R$ 22 milhões) na ilha de Key Biscayne, em Miami. A informação é do portal Metrópoles.

O imóvel, registrado em nome da offshore Telube Florida LLC, cujo nome reúne sílabas dos integrantes da família, foi comprado ainda na planta, antes da chegada de Barroso ao STF, em junho de 2013. O processo burocrático foi finalizado em 2014, já com o ministro na Corte. A unidade foi adquirida diretamente do bilionário argentino Eduardo Constantini, incorporador do condomínio Oceana, onde fica o apartamento de 158 m², de frente para o mar.

Taxas de condomínio chegam a US$ 2,8 mil (R$ 15,2 mil) por mês, enquanto os impostos anuais somam cerca de US$ 50 mil (R$ 270 mil). O aluguel de imóveis similares no local é anunciado por até US$ 20 mil (R$ 108 mil) mensais.

O apartamento foi usado até recentemente pelo filho de Barroso, Bernardo Van Brussel Barroso, diretor associado do banco BTG Pactual. Ele deixou os EUA após o governo de Donald Trump suspender os vistos de oito ministros do STF, incluindo seu pai.

Especialistas alertam que, caso os EUA estendam sanções da Lei Magnitsky contra Barroso — como ocorreu com Alexandre de Moraes em julho —, a propriedade pode ser bloqueada, mesmo estando em nome de empresa. “A lei permite atingir terceiros e desconsiderar simulações para evitar que as sanções sejam burladas”, explica o advogado Pablo Sukiennik.

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