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Governo Trump se manifesta e volta a avisar Moraes e aliados: “Monitorando de perto”
Governo Trump se manifesta e volta a avisar Moraes e aliados: “Monitorando de perto”
Por: Redação
06/08/2025 às 20:54

O subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, usou o perfil oficial do Departamento de Estado no X para lançar duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em tom de alerta, Beattie afirmou que Moraes é o “principal arquiteto do complexo de perseguição a Bolsonaro e seus apoiadores”.
“O Ministro Moraes é o principal arquiteto do complexo de censura e perseguição direcionado a Bolsonaro e seus apoiadores”, declarou.
A publicação ainda cita que os supostos abusos de direitos humanos cometidos por Moraes motivaram a imposição de uma sanção sob a Lei Global Magnitsky, assinada pelo ex-presidente Donald Trump.
Segundo Beattie, “os aliados de Moraes na Suprema Corte e em outros lugares são fortemente aconselhados a não auxiliar ou encorajar o comportamento sancionado de Moraes”.
Ele ainda reforça: “Estamos monitorando a situação de perto”.
A fala do subsecretário deve escalar ainda mais as tensões entre membros do governo dos Estados Unidos ligados ao Partido Republicano e o ministro do STF.
Beattie, que é subordinado ao secretário de Estado Marco Rubio, também já havia chamado Moraes de “o coração pulsante do complexo de perseguição e censura contra Jair Bolsonaro”.
O recado enviado pelo representante do governo norte-americano não se restringiu a Moraes. Ele deixou claro que os aliados do magistrado também estão sob vigilância e podem ser enquadrados caso endossem suas decisões.
“Os aliados de Moraes na Suprema Corte e em outros lugares são fortemente aconselhados a não auxiliar ou encorajar o comportamento sancionado de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto.”
Um dos alvos da Casa Branca é a esposa do magistrado. Nessa terça-feira (5/8), a Casa Branca passou a discutir um conjunto de medidas em resposta à prisão domiciliar de Bolsonaro.
Entre elas, a ampliação do tarifaço ao Brasil, a aplicação da Lei Magnitsky a mais integrantes do Supremo e a suspensão do visto de juízes auxiliares da Corte, de autoridades da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, e de políticos com atuação no STF.
Washington entende que as restrições a Viviane Barci de Moraes seria uma “extensão” das medidas que já afetam Moraes por meio da lei.
Essa ofensiva pública se insere em um movimento mais amplo da ala trumpista nos EUA, que tenta se apresentar como defensora global da liberdade de expressão e vê Moraes como símbolo de repressão judicial.
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