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Michelle Jair Bolsonaro 1

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais nesta sexta-feira (12) para manifestar apoio ao marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um dia ap&oacute;s sua condena&ccedil;&atilde;o no Supremo Tribunal Federal (STF).
No Instagram, Michelle compartilhou uma montagem com quatro fotos de Bolsonaro diante da bandeira do Brasil e a frase: &ldquo;Querem apagar sua voz&hellip; Mas voc&ecirc; j&aacute; fez hist&oacute;ria! E ainda tem muito por fazer!&rdquo;.
A publica&ccedil;&atilde;o veio ap&oacute;s a decis&atilde;o da 1&ordf; Turma do STF, que condenou Bolsonaro e outros sete aliados por crimes relacionados &agrave; chamada &ldquo;tentativa de golpe&rdquo; ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es de 2022. O placar foi de 4 a 1, com o ministro Luiz Fux votando de forma divergente, defendendo a absolvi&ccedil;&atilde;o da maioria dos acusados.
Entre os condenados est&atilde;o militares e ex-ministros pr&oacute;ximos ao ex-presidente, como Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo S&eacute;rgio Nogueira.

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Alckimin Foto Marcelo Camargo Agência Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os, Geraldo Alckmin (PSB), declarou nesta sexta-feira (12) que o Brasil deve um &ldquo;reconhecimento justo&rdquo; ao Supremo Tribunal Federal (STF), &agrave; Pol&iacute;cia Federal (PF) e &agrave; Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) pela condu&ccedil;&atilde;o das investiga&ccedil;&otilde;es e do julgamento que resultaram na condena&ccedil;&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
<blockquote>
&ldquo;O Brasil deve um reconhecimento justo e necess&aacute;rio [&hellip;] pelo cumprimento exemplar de sua miss&atilde;o de defender as liberdades, defendendo a democracia&rdquo;, disse Alckmin a jornalistas durante o Congresso de Prefeitos do Agro, em Mato Grosso.
</blockquote>
O vice-presidente tamb&eacute;m afirmou que a decis&atilde;o n&atilde;o afetar&aacute; negocia&ccedil;&otilde;es com os Estados Unidos para reduzir tarifas impostas pelo governo Donald Trump (Partido Republicano) a produtos brasileiros. Segundo ele, &ldquo;imposto de importa&ccedil;&atilde;o e exporta&ccedil;&atilde;o &eacute; pol&iacute;tica regulat&oacute;ria. N&atilde;o h&aacute; rela&ccedil;&atilde;o entre uma coisa e outra&rdquo;.
A declara&ccedil;&atilde;o ocorre um dia ap&oacute;s a 1&ordf; Turma do STF condenar Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de pris&atilde;o em regime fechado por suposta lideran&ccedil;a em tentativa de golpe de Estado em 2022. O placar foi de 4 a 1, com voto divergente do ministro Luiz Fux, que defendeu a absolvi&ccedil;&atilde;o do ex-presidente.
Aliados de Bolsonaro classificam a decis&atilde;o como persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e afirmam que o julgamento refor&ccedil;a um ambiente de inseguran&ccedil;a jur&iacute;dica no pa&iacute;s.

Janja Mst Rs 848x477

A primeira-dama Janja da Silva visitou nesta sexta-feira (12) integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) em uma cooperativa de assentados na regi&atilde;o de Porto Alegre (RS). O grupo &eacute; alvo de cr&iacute;ticas recorrentes por promover invas&otilde;es de propriedades privadas em todo o pa&iacute;s.
Em publica&ccedil;&atilde;o no Instagram, Janja disse que a cooperativa representa a &ldquo;resili&ecirc;ncia&rdquo; das fam&iacute;lias que retomaram atividades ap&oacute;s as enchentes que atingiram o Estado em 2024.
A agenda incluiu uma roda de conversa com mulheres ligadas ao movimento. A produ&ccedil;&atilde;o local abastece feiras regionais e participa de oito projetos do PAA (Programa de Aquisi&ccedil;&atilde;o de Alimentos) do governo federal &mdash; programa que historicamente &eacute; utilizado para financiar iniciativas ligadas ao MST.
Ap&oacute;s o encontro, a primeira-dama esteve na Defensoria P&uacute;blica do Rio Grande do Sul, onde participou da oficina &ldquo;Vozes dos Biomas &ndash; Pampa&rdquo;. Janja retornou a Bras&iacute;lia no fim da tarde.

Mauro Cid Foto Lula Marques Agência Brasil

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid solicitou nesta sexta-feira (12) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a suspens&atilde;o das medidas cautelares ainda em vigor, incluindo a retirada da tornozeleira eletr&ocirc;nica.
Os advogados argumentam que a pena de 2 anos de reclus&atilde;o j&aacute; estaria quitada, uma vez que o militar permaneceu submetido a restri&ccedil;&otilde;es judiciais por mais de 2 anos e 4 meses, entre pris&atilde;o preventiva e medidas alternativas, desde maio de 2023.
O pedido inclui ainda a devolu&ccedil;&atilde;o do passaporte, a restitui&ccedil;&atilde;o de bens apreendidos e o encerramento de todas as restri&ccedil;&otilde;es. Para a defesa, n&atilde;o h&aacute; motivo para manter limita&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s a conclus&atilde;o do julgamento.
A solicita&ccedil;&atilde;o foi apresentada um dia depois de a 1&ordf; Turma do STF validar o acordo de colabora&ccedil;&atilde;o premiada firmado entre Cid e a Pol&iacute;cia Federal. Pelo entendimento dos ministros, o militar n&atilde;o ter&aacute; perd&atilde;o judicial, mas cumprir&aacute; 2 anos em regime aberto.
Cid foi condenado por unanimidade por tentativa de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado Democr&aacute;tico de Direito. Nos demais crimes &mdash; como golpe de Estado e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa &mdash; a decis&atilde;o foi de 4 votos a 1.
Na mesma sess&atilde;o, o STF tamb&eacute;m condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados. Apenas o ministro Luiz Fux divergiu em parte, defendendo absolvi&ccedil;&atilde;o da maioria dos acusados e condena&ccedil;&atilde;o restrita a Cid e ao general Braga Netto.

Barroso Rovena Rosa Agência Brasil

O presidente do STF, Lu&iacute;s Roberto Barroso, classificou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados como um &ldquo;divisor de &aacute;guas&rdquo; e afirmou que encerra &ldquo;ciclos de atraso marcados pelo golpismo e pela quebra da legalidade constitucional&rdquo;.
Barroso defendeu que o julgamento foi p&uacute;blico, transparente e baseado em provas variadas, negando qualquer persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica:
<blockquote>
&ldquo;Tratou-se de um julgamento p&uacute;blico, transparente, com devido processo legal, baseado em provas as mais diversas, v&iacute;deos, textos, mensagens e confiss&otilde;es.&rdquo;
</blockquote>
O ministro tamb&eacute;m destacou o voto divergente de Luiz Fux como sinal de pluralidade democr&aacute;tica, afirmando:
<blockquote>
&ldquo;Compreens&otilde;es contr&aacute;rias fazem parte da vida&hellip; s&oacute; o desconhecimento profundo dos fatos ou uma compreens&atilde;o descolada da realidade encontrar&aacute; neste julgamento algum tipo de persegui&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica.&rdquo;
</blockquote>
Para cr&iacute;ticos, a defesa da &ldquo;pluralidade&rdquo; n&atilde;o apaga a percep&ccedil;&atilde;o de que o STF adotou medidas duras contra a direita pol&iacute;tica, consolidando tens&otilde;es entre o Judici&aacute;rio e apoiadores de Bolsonaro.

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