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Bolsonaro  Lula Marques Agencia Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (10) o ex-presidente&nbsp;Jair Bolsonaro (PL), de 70 anos, a deixar a pris&atilde;o domiciliar no pr&oacute;ximo domingo (14) para realizar uma cirurgia de remo&ccedil;&atilde;o de les&otilde;es na pele. O procedimento ser&aacute; feito no Hospital DF Star, em Bras&iacute;lia.
Ser&aacute; apenas a 2&ordf; vez que Bolsonaro sair&aacute; do condom&iacute;nio Solar de Bras&iacute;lia, no Jardim Bot&acirc;nico, desde o in&iacute;cio do cumprimento da pris&atilde;o, em 4 de agosto. O deslocamento ser&aacute; realizado sob escolta da Pol&iacute;cia Penal do Distrito Federal.
Segundo a decis&atilde;o, Bolsonaro ter&aacute; de apresentar ao Supremo, em at&eacute; 48 horas ap&oacute;s a cirurgia, um atestado m&eacute;dico comprovando a realiza&ccedil;&atilde;o do procedimento e informando os hor&aacute;rios de atendimento.
Moraes tamb&eacute;m determinou vistorias em todos os ve&iacute;culos que sa&iacute;rem da resid&ecirc;ncia do ex-presidente, incluindo identifica&ccedil;&atilde;o de motoristas e passageiros. Os registros dever&atilde;o ser documentados e enviados ao STF.
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&ldquo;Ressalte-se o car&aacute;ter provis&oacute;rio da presente decis&atilde;o, que n&atilde;o dispensa o requerente do cumprimento das demais medidas cautelares a ele impostas&rdquo;, escreveu o ministro.
</blockquote>

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Moraes José Cruz Agência Brasil

A fam&iacute;lia do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes adquiriu uma mans&atilde;o de 725 m&sup2; no Lago Sul, bairro nobre de Bras&iacute;lia, pelo valor de R$ 12 milh&otilde;es, pagos &agrave; vista. A escritura de compra e venda foi assinada h&aacute; menos de 15 dias em um cart&oacute;rio da capital, segundo documentos p&uacute;blicos e divulgado pela coluna de Igor Gadelha do site Metr&oacute;poles.
O im&oacute;vel foi comprado por meio do &ldquo;Lex &ndash; Instituto de Estudos Jur&iacute;dicos LTDA.&rdquo;, empresa da qual a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do magistrado, &eacute; s&oacute;cia junto com os tr&ecirc;s filhos do casal. O instituto j&aacute; &eacute; propriet&aacute;rio de outros bens da fam&iacute;lia.
De acordo com a escritura:
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R$ 6 milh&otilde;es foram pagos como sinal, por meio de transfer&ecirc;ncias banc&aacute;rias para a propriet&aacute;ria anterior e corretores envolvidos na negocia&ccedil;&atilde;o;
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outros R$ 6 milh&otilde;es foram quitados na data da assinatura, diretamente para a dona da mans&atilde;o.
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Al&eacute;m do valor de compra, a fam&iacute;lia desembolsou R$ 240 mil em ITBI (Imposto sobre Transmiss&atilde;o de Bens Im&oacute;veis).
A mans&atilde;o foi adquirida da Construtora Modelo LTDA., cujos s&oacute;cios s&atilde;o Tiago Figueiredo de Ara&uacute;jo (administrador), Mariluce Freire e Paulo Fontenele e Silva.
A empresa havia comprado o terreno em 2020 por R$ 2,1 milh&otilde;es, quando havia uma casa de 320,7 m&sup2; no local. O im&oacute;vel antigo foi demolido e, em fevereiro de 2024, a construtora registrou em cart&oacute;rio a constru&ccedil;&atilde;o da nova resid&ecirc;ncia, ampliada para 725 m&sup2;.
Antes da aquisi&ccedil;&atilde;o, Alexandre de Moraes e Viviane moravam em um apartamento funcional do STF, na Asa Sul, em Bras&iacute;lia. O casal tamb&eacute;m mant&eacute;m um apartamento no bairro Jardim Europa, em S&atilde;o Paulo.
Atualmente, o ministro recebe sal&aacute;rio bruto de R$ 46,3 mil no STF. Sua esposa atua como s&oacute;cia em um escrit&oacute;rio de advocacia.

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Na madrugada desta quarta-feira (10), a equipe de seguran&ccedil;a do Pal&aacute;cio do Planalto, em Bras&iacute;lia, conteve duas tentativas de invas&atilde;o por parte de Leonildo dos Santos Fulgieri. O homem foi atingido por disparos de balas de borracha nas pernas e no quadril e levado para a Pol&iacute;cia Federal.
Segundo a Pol&iacute;cia Militar do Distrito Federal (PMDF), a primeira ocorr&ecirc;ncia foi registrada por volta das 0h30, quando agentes identificaram Leonildo tentando subir a rampa do Pal&aacute;cio. Ele recebeu advert&ecirc;ncia verbal da guarda presidencial, mas insistiu em avan&ccedil;ar e foi contido com uso de arma n&atilde;o letal.
Durante a abordagem, a PM informou que o homem apresentava sinais de poss&iacute;vel desorienta&ccedil;&atilde;o mental. O Corpo de Bombeiros Militar do DF foi acionado e avaliou o caso, mas n&atilde;o constatou necessidade de atendimento hospitalar. Ap&oacute;s registro na 5&ordf; Delegacia de Pol&iacute;cia, Leonildo foi liberado.
Cerca de tr&ecirc;s horas depois, por volta das 3h, ele retornou ao local e tentou novamente subir a rampa. Mais uma vez, foi contido pela guarda presidencial, desta vez com apoio da PMDF, e conduzido para a sede da Pol&iacute;cia Federal.
Apesar dos ferimentos leves causados pelas balas de borracha, o homem n&atilde;o corre risco de vida.

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta quarta-feira (10) que aliados pol&iacute;ticos visitem o ex-presidente&nbsp;Jair Bolsonaro (PL), que cumpre pris&atilde;o domiciliar desde 4 de agosto.
A decis&atilde;o libera o acesso de quatro figuras ligadas ao Partido Liberal, que poder&atilde;o se reunir com Bolsonaro em sua resid&ecirc;ncia, em Bras&iacute;lia. O cronograma estipulado pelo ministro determina visitas em dias distintos, sempre no hor&aacute;rio entre 10h e 18h.
Confira as datas:
<ul data-start="788" data-end="1041">
<li data-start="788" data-end="846">
16.set.2025 &ndash; senador Carlos Portinho (PL-RJ);
</li>
<li data-start="847" data-end="904">
17.set.2025 &ndash; senador Marcos Rog&eacute;rio (PL-RO);
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<li data-start="905" data-end="966">
18.set.2025 &ndash; deputado federal Sanderson (PL-RS);
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<li data-start="967" data-end="1041">
19.set.2025 &ndash; Bruno Scheid, vice-presidente do PL em Rond&ocirc;nia.
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Bolsonaro &eacute; um dos oito r&eacute;us no julgamento sobre a suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) em 2022. No processo, Moraes j&aacute; votou pela condena&ccedil;&atilde;o de todos os acusados, enquanto o ministro Luiz Fux divergiu e pediu a nulidade da a&ccedil;&atilde;o.
A autoriza&ccedil;&atilde;o de visitas ocorre em meio ao andamento do julgamento, que ainda aguarda os votos da ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia e do ministro Cristiano Zanin.

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O advogado Celso Vilardi, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quarta-feira (10) que o voto do ministro&nbsp;Luiz Fux, no julgamento da tentativa de golpe de Estado, acolheu &ldquo;na &iacute;ntegra&rdquo; as teses apresentadas pela defesa.
Segundo Vilardi, Fux reconheceu as preliminares levantadas pelos advogados, como a dificuldade de acesso a documentos do processo, e concluiu que houve cerceamento de defesa. O ministro votou pela nulidade da a&ccedil;&atilde;o contra Bolsonaro e outros sete r&eacute;us.
<blockquote data-start="873" data-end="1096">
&ldquo;O voto do ministro Luiz Fux foi um voto que acolheu na &iacute;ntegra a tese da defesa. Ent&atilde;o, evidentemente, n&oacute;s entendemos que &eacute; um voto absolutamente t&eacute;cnico e que abordou a prova de uma forma exaustiva&rdquo;, declarou Vilardi.
</blockquote>
Outro advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, refor&ccedil;ou a avalia&ccedil;&atilde;o positiva:
<blockquote data-start="1183" data-end="1292">
&ldquo;O voto de Fux foi completamente isento, comprometido somente com a boa t&eacute;cnica jur&iacute;dica, com o direito.&rdquo;
</blockquote>
A defesa destacou ainda que, para Fux, os atos atribu&iacute;dos a Bolsonaro e seus aliados n&atilde;o configuram crime de organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, mas apenas &ldquo;atos preparat&oacute;rios&rdquo;.
Mesmo com o otimismo, Vilardi ponderou que o julgamento ainda n&atilde;o terminou:
<blockquote data-start="1548" data-end="1644">
&ldquo;S&oacute; ap&oacute;s a conclus&atilde;o do julgamento &eacute; que vamos avaliar a necessidade de eventuais recursos.&rdquo;
</blockquote>
Faltam votar os ministros C&aacute;rmen L&uacute;cia e Cristiano Zanin, que devem apresentar suas posi&ccedil;&otilde;es at&eacute; sexta-feira (12).

Moraes autoriza Bolsonaro a deixar prisão domiciliar para cirurgia em Brasília

Ex-presidente fará procedimento no Hospital DF Star no domingo (14); deslocamento será sob escolta e com fiscalização reforçada

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