PCO acusa esquerda e grandes mídias de orquestrar protestos contra PEC da Blindagem

O Partido da Causa Operária (PCO) afirmou que as manifestações realizadas no Brasil no domingo (21) foram mobilizações organizadas por grandes mídias, ONGs ligadas ao imperialismo e setores da esquerda “pequeno-burguesa”. Os atos tiveram como alvo o PL da anistia e a PEC da Blindagem, já aprovada na Câmara e em análise no Senado.

Em artigo publicado no Diário Causa Operária, a sigla declarou: “Rede Globo à frente, ONGs do imperialismo atuando como correia de transmissão, e o velho agrupamento golpista do Psol, com [Guilherme] Boulos como vitrine, convocando atos para intimidar o Congresso”.

Defesa da PEC e críticas à cobertura

O PCO defendeu a chamada PEC das Prerrogativas, argumentando que ela garante que congressistas só podem ser investigados ou julgados com aval da própria Casa legislativa. “O que se tenta vender ao povo é uma troca indecente: abrir mão de uma garantia democrática essencial em nome da prisão de ‘meia dúzia de corruptos’”, afirmou o partido.

A sigla também criticou discursos que relacionam a PEC à anistia de acusados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, acusando o Psol e o PT de utilizar o episódio para pressionar o Congresso. Segundo o PCO, a disputa é sobre preservação da separação de poderes, e não privilégios individuais.

“Revolução colorida” e apoio internacional

O presidente do partido, Rui Costa Pimenta, classificou os atos como uma “revolução colorida”, afirmando nas redes sociais que artistas globais, ONGs e setores da esquerda estariam “a serviço do imperialismo combatendo a corrupção”.

As manifestações ocorreram em todos os 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal, além de atos no exterior, em cidades como Londres, Paris, Berlim e Lisboa.