Logo

54722802297 A3680fabcd O Scaled E1755377583836 1536x1002

O Partido Liberal (PL) expulsou o vereador Paulo Muniz, de Recife, ap&oacute;s o vazamento de mensagens ofensivas contra Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama. A decis&atilde;o foi anunciada nesta ter&ccedil;a-feira (16) pelas dire&ccedil;&otilde;es nacional e estadual da sigla.
Em nota, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro classificou as declara&ccedil;&otilde;es como &ldquo;inaceit&aacute;veis&rdquo; e destacou que ofender uma lideran&ccedil;a que representa &ldquo;milh&otilde;es de brasileiras&rdquo; fere os princ&iacute;pios da legenda. Com a expuls&atilde;o, Muniz perde a presid&ecirc;ncia do diret&oacute;rio municipal do Recife, cargo que ocupava h&aacute; pouco mais de um m&ecirc;s, al&eacute;m da representa&ccedil;&atilde;o do PL na C&acirc;mara Municipal.
As mensagens, reveladas pelo site Metr&oacute;poles, foram trocadas em um grupo de WhatsApp de vereadores da capital pernambucana, em meio a uma discuss&atilde;o sobre a condena&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe.
Em um dos trechos, Muniz escreveu: &ldquo;Honesto &eacute; Lula e sua quenga&rdquo;. Questionado se o casamento de Lula era com Michelle, o vereador respondeu: &ldquo;&Eacute;. Duas quengas, est&atilde;o dominando o mundo&rdquo;.
At&eacute; o momento, Paulo Muniz n&atilde;o se manifestou sobre sua expuls&atilde;o. A reportagem segue tentando contato com o vereador.

Site dedicado a informar com agilidade e responsabilidade, trazendo os principais acontecimentos locais, regionais e nacionais.

Bolsonaro Foto Antonio Cruz Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta quarta-feira (17) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autoriza&ccedil;&atilde;o para receber a visita de quatro parlamentares aliados: os deputados federais Carol de Toni (PL-SC) e Osmar Terra (PL-RS), al&eacute;m dos senadores Esperidi&atilde;o Amin (PP-SC) e Marcos Pontes (PL-SP).
Condenado pela 1&ordf; Turma do STF a 27 anos e 3 meses de pris&atilde;o por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro cumpre pris&atilde;o domiciliar em Bras&iacute;lia desde 4 de agosto, ap&oacute;s descumprir medidas restritivas impostas pelo ministro Moraes.
Segundo o pedido da defesa, os encontros t&ecirc;m como objetivo &ldquo;permitir di&aacute;logo pessoal em data a ser oportunamente ajustada&rdquo;.
No mesmo requerimento, os advogados de Bolsonaro solicitaram a mudan&ccedil;a nas datas de visitas previamente aprovadas para outros parlamentares. A defesa sugeriu que o deputado Rodrigo Valadares (Uni&atilde;o Brasil-SE), relator do projeto da anistia, v&aacute; &agrave; resid&ecirc;ncia do ex-presidente em 24 de setembro, enquanto o l&iacute;der do PL na C&acirc;mara, S&oacute;stenes Cavalcante (RJ), seja recebido em 22 de setembro.
Na ter&ccedil;a-feira (16.set), Carol de Toni deixou a lideran&ccedil;a da Minoria na C&acirc;mara em favor de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em um movimento articulado pela oposi&ccedil;&atilde;o para preservar o mandato do deputado, que est&aacute; nos Estados Unidos desde fevereiro. A parlamentar passou a ocupar a 1&ordf; vice-lideran&ccedil;a.
Bolsonaro recebeu alta nesta quarta (17) do Hospital DF Star, em Bras&iacute;lia, ap&oacute;s melhora cl&iacute;nica e da fun&ccedil;&atilde;o renal. Ele havia sido internado no dia anterior com tontura e queda de press&atilde;o.
Durante a interna&ccedil;&atilde;o, exames confirmaram carcinoma de c&eacute;lulas escamosas in situ em duas das oito les&otilde;es de pele removidas no domingo (14). Segundo o m&eacute;dico Claudio Birolini, trata-se de um c&acirc;ncer de pele em est&aacute;gio inicial, restrito &agrave;s camadas superficiais, j&aacute; removido e sem sinais de dissemina&ccedil;&atilde;o.

Eduardo Bolsonaro Vinicius Loures Câmara Dos Deputados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acusou nesta quarta-feira (17) o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de utilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como &ldquo;moeda de chantagem contra o governo dos Estados Unidos&rdquo;.
<blockquote>
&ldquo;Moraes utiliza Jair Bolsonaro como moeda de chantagem contra o governo dos EUA, conforme demonstra a mat&eacute;ria de M&ocirc;nica Bergamo, jornalista que frequentemente d&aacute; voz a ju&iacute;zes da suprema corte, sem identificar qual&rdquo;, escreveu Eduardo em sua conta no X (antigo Twitter).
</blockquote>
A declara&ccedil;&atilde;o faz refer&ecirc;ncia a reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, segundo a qual ministros do STF avaliam que, caso o governo Donald Trump imponha novas san&ccedil;&otilde;es ao Brasil, Bolsonaro poderia ser transferido para o Complexo Penitenci&aacute;rio da Papuda, em Bras&iacute;lia. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de pris&atilde;o por tentativa de golpe de Estado.
Na segunda-feira (15), o secret&aacute;rio de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou que os EUA devem anunciar, na pr&oacute;xima semana, san&ccedil;&otilde;es adicionais contra o Brasil em resposta &agrave; decis&atilde;o do Supremo.
Eduardo Bolsonaro classificou seu pai como &ldquo;condenado injustamente&rdquo;, &ldquo;preso pol&iacute;tico&rdquo; e &ldquo;ref&eacute;m do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes&rdquo;.
O deputado tamb&eacute;m citou um decreto assinado por Donald Trump em 5 de setembro, que amplia mecanismos de prote&ccedil;&atilde;o a cidad&atilde;os norte-americanos detidos no exterior. A medida prev&ecirc; que pa&iacute;ses considerados respons&aacute;veis por &ldquo;deten&ccedil;&otilde;es arbitr&aacute;rias&rdquo; podem ser classificados como &ldquo;Patrocinadores Estatais de Deten&ccedil;&atilde;o Arbitr&aacute;ria&rdquo;, o que abriria espa&ccedil;o para a aplica&ccedil;&atilde;o de san&ccedil;&otilde;es e restri&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas.

Eduardo Tagliaferro

O ex-assessor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Eduardo Tagliaferro, declarou nesta quarta-feira (17) que produzia relat&oacute;rios sobre parlamentares e personalidades da direita para enviar ao ent&atilde;o presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. O depoimento foi dado durante audi&ecirc;ncia da CCJ (Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a) da C&acirc;mara.
Segundo Tagliaferro, ele passou a guardar documentos e registros de sua atua&ccedil;&atilde;o porque considerava que havia irregularidades nas ordens recebidas. &ldquo;Desde que eu entrei no tribunal, eu j&aacute; percebi que o trabalho ali n&atilde;o era de acordo com os meus princ&iacute;pios, ainda mais por pedir para deletar mensagens. Eu sou perito e trabalho com as provas, eu n&atilde;o apago as provas&rdquo;, afirmou.
O ex-assessor tamb&eacute;m disse que pediu exonera&ccedil;&atilde;o v&aacute;rias vezes, mas seus pedidos foram &ldquo;rasgados&rdquo;. &ldquo;Eu resolvi guardar tudo porque sabia que l&aacute; na frente eu poderia divulgar caso algo errado acontecesse. S&oacute; que eu n&atilde;o conseguia fazer aquilo dentro do Tribunal, porque pessoas longe j&aacute; t&ecirc;m sua vida destru&iacute;da, imagina dentro do Tribunal&rdquo;, completou.
De acordo com ele, os principais nomes monitorados eram a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), al&eacute;m de Allan dos Santos, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo. &ldquo;A deputada Carla Zambelli era um dos principais pedidos do ministro&rdquo;, disse Tagliaferro.
Tagliaferro deixou o TSE em maio de 2023, ap&oacute;s ser preso e acusado de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica contra a esposa. Posteriormente, foi absolvido em um processo por disparo de arma de fogo. Atualmente, responde a investiga&ccedil;&otilde;es por supostamente vazar mensagens trocadas por servidores do gabinete de Moraes no STF.
Na CCJ, ele dep&ocirc;s como testemunha no processo que pode levar &agrave; cassa&ccedil;&atilde;o do mandato de Zambelli, que est&aacute; detida na It&aacute;lia. A parlamentar aguarda julgamento de um pedido de extradi&ccedil;&atilde;o para o Brasil, ap&oacute;s ter sido condenada pelo STF a dez anos de pris&atilde;o por envolvimento na invas&atilde;o do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justi&ccedil;a).

Barroso Valter Campanato Agência Brasil

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Lu&iacute;s Roberto Barroso, abriu a sess&atilde;o plen&aacute;ria desta quarta-feira (17) defendendo a atua&ccedil;&atilde;o da Primeira Turma no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de pris&atilde;o por tentativa de golpe de Estado.
Em rea&ccedil;&atilde;o &agrave;s cr&iacute;ticas e &agrave;s san&ccedil;&otilde;es anunciadas pelo governo americano ap&oacute;s a decis&atilde;o, Barroso afirmou que &eacute; &ldquo;injusto&rdquo; punir o Brasil, suas empresas e trabalhadores por um processo judicial baseado em provas.
<blockquote>
&ldquo;N&atilde;o existe ca&ccedil;a &agrave;s bruxas ou persegui&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas. Tudo o que foi feito baseou-se em provas, evid&ecirc;ncias exibidas publicamente&rdquo;, disse.
</blockquote>
Segundo o ministro, a narrativa de que o pa&iacute;s vive sob censura n&atilde;o corresponde &agrave; realidade: &ldquo;No Brasil vigora a mais plena liberdade de express&atilde;o. Leio diariamente cr&iacute;ticas ao governo, ao Congresso e ao Supremo&rdquo;.
Barroso, que deixar&aacute; a presid&ecirc;ncia da Corte em menos de duas semanas, citou nominalmente os ministros da Primeira Turma e elogiou o trabalho da PGR (Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica). &ldquo;O julgamento foi conduzido com serenidade, com transpar&ecirc;ncia, e acho mesmo que n&oacute;s demos um bom exemplo para o mundo. Inclusive de pluralismo e diferentes vis&otilde;es de mundo&rdquo;, completou.

PL expulsa vereador de Recife após ofensas contra Michelle Bolsonaro em grupo de WhatsApp

Parlamentar chamou ex-primeira-dama de “quenga” durante discussão sobre condenação de Jair Bolsonaro pelo STF

Assine nossa news letter

Relacionadas

Bolsonaro pede a Moraes autorização para receber visita de parlamentares

Eduardo Bolsonaro acusa Moraes de usar Jair Bolsonaro como “moeda de chantagem” contra os EUA

Ex-assessor do TSE diz que redigia relatórios contra parlamentares para Alexandre de Moraes

Barroso reage a críticas dos EUA e defende julgamento de Bolsonaro no STF