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Valdemar Marcello Casal Jr.agência Brasil

O deputado federal Valdemar Costa Neto (PL-SP) afirmou em entrevista que o governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), s&oacute; deve migrar para o PL caso receba o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para a corrida presidencial de 2026.
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&ldquo;Se o Bolsonaro apoiar o Eduardo para presidente, n&oacute;s vamos apoiar Eduardo&rdquo;, declarou Valdemar, em refer&ecirc;ncia ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
</blockquote>
Segundo o dirigente, a movimenta&ccedil;&atilde;o do PL tem como prioridade manter a unidade da direita e garantir que candidatos alinhados com o projeto pol&iacute;tico de Bolsonaro tenham respaldo dentro da sigla.
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&ldquo;Tarc&iacute;sio s&oacute; vai para o PL se o Bolsonaro apoiar. N&atilde;o h&aacute; outra condi&ccedil;&atilde;o para que ele migre para o partido&rdquo;, afirmou o parlamentar.
</blockquote>
A declara&ccedil;&atilde;o surge em meio a um cen&aacute;rio pol&iacute;tico de costura de alian&ccedil;as dentro da direita para 2026, com o PL atuando como principal ponto de converg&ecirc;ncia para pol&iacute;ticos ligados ao bolsonarismo e para candidatos que buscam viabilizar apoio &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o de lideran&ccedil;as alinhadas ao projeto conservador.

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Lula Marcelo Camargo Agência Brasil

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) afirmou em entrevista &agrave; SBT News que, al&eacute;m do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), outras figuras pol&iacute;ticas estariam trabalhando para influenciar os Estados Unidos contra o Brasil. Segundo ele, a tentativa de criar atritos entre os governos n&atilde;o ter&aacute; &ecirc;xito.
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&ldquo;A rela&ccedil;&atilde;o Brasil-EUA vai voltar &agrave; normalidade porque o povo americano e o povo brasileiro s&atilde;o mais inteligentes que os presidentes&rdquo;, declarou Lula.
</blockquote>
A fala ocorre em meio ao aumento das tens&otilde;es diplom&aacute;ticas ap&oacute;s cr&iacute;ticas da gest&atilde;o de Donald Trump ao governo brasileiro. Recentemente, o republicano chamou o Planalto de &ldquo;radical de esquerda&rdquo; e sinalizou poss&iacute;veis restri&ccedil;&otilde;es ao Brasil na Assembleia-Geral da ONU.
Lula, por sua vez, minimizou os efeitos das provoca&ccedil;&otilde;es e demonstrou confian&ccedil;a em que a parceria hist&oacute;rica entre os dois pa&iacute;ses ser&aacute; retomada. O presidente brasileiro destacou que as diverg&ecirc;ncias pol&iacute;ticas de momento n&atilde;o devem comprometer interesses estrat&eacute;gicos de longo prazo.
Parlamentares da oposi&ccedil;&atilde;o, no entanto, avaliam que a postura do governo brasileiro diante das declara&ccedil;&otilde;es de Washington tem sido passiva e pouco firme. J&aacute; aliados do Planalto afirmam que a prioridade &eacute; evitar que as tens&otilde;es ganhem contornos econ&ocirc;micos ou militares.

Alexandre Silveira Joédson Alves Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (5) que o Brasil poder&aacute; ter de desenvolver armas nucleares no futuro para garantir sua defesa nacional. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita durante a posse dos novos diretores da Ag&ecirc;ncia Nacional de Seguran&ccedil;a Nuclear (ANSN) e da Ag&ecirc;ncia Nacional do Petr&oacute;leo, G&aacute;s e Biocombust&iacute;veis (ANP), no Rio de Janeiro.
Silveira ressaltou que, hoje, a Constitui&ccedil;&atilde;o restringe o uso da energia nuclear a fins pac&iacute;ficos, como gera&ccedil;&atilde;o de eletricidade e medicina. Mas, segundo ele, o avan&ccedil;o das tens&otilde;es internacionais exige uma discuss&atilde;o estrat&eacute;gica de longo prazo.
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&ldquo;Mesmo que isso seja pol&ecirc;mico, n&oacute;s estamos vivendo arroubos internacionais muito graves no mundo, em especial nos &uacute;ltimos tempos&rdquo;, declarou o ministro.
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Recursos estrat&eacute;gicos e defesa
O chefe da pasta de Minas e Energia destacou a posi&ccedil;&atilde;o privilegiada do Brasil, que det&eacute;m 11% da &aacute;gua doce mundial, clima tropical, solo f&eacute;rtil e grandes reservas minerais. Para ele, essas condi&ccedil;&otilde;es tornam inevit&aacute;vel que o pa&iacute;s leve &ldquo;muito a s&eacute;rio a quest&atilde;o nuclear&rdquo;, inclusive para fins de defesa.
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&ldquo;Um pa&iacute;s que &eacute; gigante pela pr&oacute;pria natureza (&hellip;) no futuro, n&oacute;s vamos precisar da nuclear tamb&eacute;m para a defesa nacional&rdquo;, disse.
</blockquote>
Silveira argumentou que o dom&iacute;nio da cadeia nuclear e as reservas de ur&acirc;nio conferem vantagens estrat&eacute;gicas ao Brasil. Segundo ele, apenas uma mudan&ccedil;a na legisla&ccedil;&atilde;o permitir&aacute; que o pa&iacute;s use esse potencial na defesa militar, se o cen&aacute;rio global assim exigir. &ldquo;Tenho absoluta certeza de que o Congresso Nacional vai ter que rever a posi&ccedil;&atilde;o [sobre o uso pac&iacute;fico da tecnologia]&rdquo;, afirmou.
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Contexto pol&iacute;tico
Apesar da defesa de um debate sobre armas nucleares, o ministro disse que o governo Lula tem, at&eacute; agora, preservado a soberania nacional dentro dos limites constitucionais. &ldquo;O mundo caminha para uma triste necessidade, mas &eacute; fato, de ter que desenvolver instrumentos de defesa&rdquo;, concluiu.
O pronunciamento ocorreu em cerim&ocirc;nia com autoridades do setor energ&eacute;tico e representantes do governo federal. Caso avance, a discuss&atilde;o sobre revis&atilde;o das regras constitucionais dever&aacute; ser encaminhada ao Congresso.

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O relator da CPMI que investiga os descontos ilegais contra aposentados e pensionistas do INSS, deputado Alfredo Gaspar (Uni&atilde;o-AL), afirmou nesta quinta-feira (4) que o preju&iacute;zo causado por fraudes pode chegar a R$ 70 bilh&otilde;es. A estimativa foi apresentada ap&oacute;s a comiss&atilde;o ouvir a diretora de Auditoria de Previd&ecirc;ncia da Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU), Eliane Viegas Mota, em depoimento que exp&ocirc;s falhas e coniv&ecirc;ncia da autarquia federal.
Gaspar destacou que inicialmente se falava em R$ 6,3 bilh&otilde;es desviados por meio de descontos associativos n&atilde;o autorizados, mas que os n&uacute;meros revelados at&eacute; agora indicam que o esquema pode ser muito maior. Segundo ele, h&aacute; fortes ind&iacute;cios de fraudes tamb&eacute;m em empr&eacute;stimos consignados.
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&ldquo;Os empr&eacute;stimos consignados, se seguirem a mesma l&oacute;gica do que n&oacute;s estamos vendo nos v&iacute;cios de autoriza&ccedil;&atilde;o, podem corresponder a R$ 70 bilh&otilde;es. O que n&oacute;s queremos &eacute; alcan&ccedil;ar os grandes ladr&otilde;es da na&ccedil;&atilde;o que meteram a m&atilde;o no bolso dos aposentados e pensionistas&rdquo;, afirmou.
</blockquote>
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Coniv&ecirc;ncia do INSS
Durante a sess&atilde;o, Eliane Viegas Mota revelou que o INSS renovou um acordo com a Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), mesmo ap&oacute;s receber alerta da CGU de que 97% dos descontos associativos em favor da entidade n&atilde;o haviam sido autorizados pelos benefici&aacute;rios.
Para Gaspar, a omiss&atilde;o do instituto refor&ccedil;a a necessidade de aprofundar as investiga&ccedil;&otilde;es. &ldquo;O sistema previdenci&aacute;rio brasileiro tem que ter integridade e transpar&ecirc;ncia necess&aacute;rias para que o aposentado e pensionista n&atilde;o esteja sendo roubado no final do m&ecirc;s&rdquo;, disse o deputado.
A comiss&atilde;o pretende ampliar as apura&ccedil;&otilde;es para identificar respons&aacute;veis e mapear todos os esquemas que lesaram aposentados e pensionistas, um dos grupos mais vulner&aacute;veis da sociedade.

Lula André Borges

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) voltou a defender, nesta sexta-feira (6), a regulamenta&ccedil;&atilde;o das redes sociais no Brasil. Em entrevista ao SBT News, o petista disse que a medida ser&aacute; implementada &ldquo;doa a quem doer&rdquo; e negou que o projeto represente censura.
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&ldquo;Eu j&aacute; sou o quinto Lula (&hellip;) N&atilde;o pode brincar com a verdade. N&atilde;o, n&atilde;o &eacute; censura. O pa&iacute;s tem que ter regras. O que vale na vida real, vale na digital&rdquo;, declarou.
</blockquote>
O tema tem sido alvo de cr&iacute;ticas de opositores e especialistas em liberdade de express&atilde;o, que alertam para o risco de controle excessivo do discurso p&uacute;blico e da informa&ccedil;&atilde;o. Parlamentares de direita avaliam que a proposta pode abrir caminho para cercear opini&otilde;es contr&aacute;rias ao governo.
O projeto de regulamenta&ccedil;&atilde;o das plataformas digitais, defendido por Lula e por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ganhou for&ccedil;a ap&oacute;s os epis&oacute;dios de 8 de janeiro de 2023 e a dissemina&ccedil;&atilde;o de not&iacute;cias falsas em campanhas eleitorais. No entanto, at&eacute; agora o governo n&atilde;o apresentou uma proposta definitiva ao Congresso.
Lula refor&ccedil;ou que a inten&ccedil;&atilde;o &eacute; estender ao ambiente virtual as mesmas regras j&aacute; aplicadas na vida fora das telas. &ldquo;As pessoas n&atilde;o podem mentir descaradamente nas redes sociais, destruir reputa&ccedil;&otilde;es e ficarem impunes&rdquo;, afirmou.
Enquanto aliados do Planalto argumentam que a regula&ccedil;&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria para coibir crimes digitais, opositores alertam que a linha entre combater fake news e cercear opini&otilde;es pode ser t&ecirc;nue.

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