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Bolívia rompe com o eixo socialista e retoma aproximação com os Estados Unidos
Bolívia rompe com o eixo socialista e retoma aproximação com os Estados Unidos
Novo governo de Rodrigo Paz marca virada diplomática histórica e promete priorizar valores democráticos e resultados econômicos
Por: Redação
11/11/2025 às 22:28

Foto: Divulgação
A Bolívia iniciou uma das maiores reviravoltas políticas da América do Sul nos últimos anos. O novo presidente Rodrigo Paz anunciou que o país vai se afastar de regimes autoritários como Cuba, Venezuela e Nicarágua e retomar relações diplomáticas com os Estados Unidos, rompidas desde 2008 durante o governo socialista de Evo Morales.
De acordo com o chanceler Fernando Aramayo, a nova política externa boliviana será “pragmática, meritocrática e baseada em resultados”, buscando reposicionar o país no cenário internacional. A prioridade, segundo ele, é reconstruir a credibilidade da Bolívia e fortalecer laços com nações democráticas e economicamente abertas.
“Vamos conviver e interagir com quem compartilha nossos valores e princípios. Isso não significa romper o diálogo, mas deixar claro que nossas alianças serão com democracias”, declarou Aramayo.
O chanceler também afirmou que o governo pretende reformar o corpo diplomático, avaliando o desempenho de embaixadores e cônsules por metas e resultados. Entre as medidas já anunciadas está o restabelecimento das relações com Washington, encerradas há 17 anos, após Evo Morales expulsar o embaixador norte-americano e adotar um alinhamento ideológico com Havana e Caracas.
A guinada boliviana reflete uma mudança de rumo clara em relação aos governos de esquerda que dominaram a região nas últimas décadas. Paz tem defendido uma agenda de abertura econômica, investimentos externos e combate à corrupção, além de um alinhamento estratégico com os Estados Unidos em temas de segurança e energia — especialmente no mercado de lítio, uma das maiores riquezas do país.
A decisão, vista com entusiasmo por líderes conservadores latino-americanos, sinaliza um novo momento político na região, em contraste com o isolamento diplomático promovido por governos aliados de Lula, Maduro e Ortega.
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