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Deputado dos EUA diz que aliados de Moraes serão próximos alvos de sanções

Deputado dos EUA diz que aliados de Moraes serão próximos alvos de sanções

Republicano Rich McCormick defende aplicação rigorosa da Lei Magnitsky e diz que medidas contra o ministro do STF são apenas o começo

Por: Redação

01/08/2025 às 09:33

O deputado republicano representante da Geórgia, Rich McCormick,, é um dos congressistas americanos que se uniram às críticas ao STF e o ministro Alexandre de Moraes

Foto: Allison Robbert

O deputado norte-americano Rich McCormick, integrante da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos e aliado do ex-presidente Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (31) que novas sanções contra aliados do ministro Alexandre de Moraes (STF) podem ser aplicadas em breve pelo governo norte-americano.

A declaração ocorre um dia após o Tesouro dos EUA anunciar a inclusão de Moraes na lista de indivíduos sancionados pela Lei Magnitsky Global, norma que permite punir estrangeiros envolvidos em corrupção e violações de direitos humanos. Com a medida, Moraes teve seus bens bloqueados nos EUA e ficou impedido de realizar transações com empresas norte-americanas ou que operem no sistema financeiro do país.

“O governo Trump sancionou Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky Global. Um grave violador de direitos humanos e corrupto — a justiça finalmente está sendo feita. Seus aliados serão os próximos. O OFAC [Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros] aplicará a lei com todo o rigor”, escreveu McCormick em publicação nas redes sociais.

 

Pressões anteriores
McCormick já vinha defendendo publicamente a responsabilização de autoridades brasileiras, especialmente Moraes, desde o início do ano. Em fevereiro, classificou o ministro como inimigo das liberdades civis e acusou-o de perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro por meio de decisões judiciais “politizadas”.

Segundo o deputado, o magistrado teria usado sua posição para “silenciar adversários políticos” e “interferir no processo eleitoral”, críticas compartilhadas por outros parlamentares republicanos e ativistas conservadores.

 

Precedente internacional
A aplicação da Lei Magnitsky contra um membro da Suprema Corte brasileira representa um fato inédito e levanta questionamentos sobre os limites da soberania nacional diante de sanções externas. Apesar disso, o movimento é visto por setores da direita como um gesto simbólico forte, que reforça a necessidade de transparência e limites ao ativismo judicial no Brasil.

Aliados de Moraes, incluindo parlamentares e membros do governo Lula, reagiram com críticas e classificaram a medida como interferência indevida em assuntos internos. Já a oposição ao STF e ao Planalto comemorou a decisão como um alerta internacional sobre os rumos do Judiciário brasileiro.

 

Próximos alvos
Na avaliação de McCormick, as ações do OFAC devem se ampliar. Embora não tenha citado nomes diretamente, há expectativa de que figuras públicas ligadas à cúpula do STF e ao Palácio do Planalto também possam ser alvo de medidas semelhantes.

A intensificação da pressão externa ocorre em um momento em que o Brasil vive crescente tensão entre os Poderes, com críticas recorrentes ao que muitos consideram judicialização da política e centralização excessiva de decisões no Supremo.

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