Hamas anuncia fim da guerra contra Israel após acordo mediado por Trump
Grupo terrorista promete libertar reféns na Faixa de Gaza em até três dias; cessar-fogo é resultado de negociação direta com o ex-presidente dos EUA
Por: Redação
09/10/2025 às 15:53

Foto: Alan Santos/Agência Brasil
O grupo terrorista Hamas anunciou nesta quinta-feira (9) o fim oficial da guerra contra Israel, iniciada em outubro de 2023. O cessar-fogo foi viabilizado por um acordo mediado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que garantiu condições para encerrar o conflito e iniciar um plano de paz
Segundo o chefe da equipe de negociação do Hamas, Khalil Al Hayya, o grupo se comprometeu a libertar os 48 reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza ao longo dos próximos três dias, em cumprimento ao acordo. O anúncio foi feito à emissora Al Jazeera.
“Recebemos garantias de Trump para dar início ao plano de paz e encerrar definitivamente o conflito”, declarou Al Hayya.
Conflito histórico e pressão internacional
A guerra entre Hamas e Israel teve início em 7 de outubro de 2023, quando o grupo extremista lançou um ataque coordenado contra civis israelenses, resultando em milhares de mortos e desencadeando uma resposta militar intensa por parte de Tel Aviv. Desde então, a comunidade internacional vinha pressionando por um cessar-fogo duradouro.
O acordo anunciado nesta quinta-feira representa um ponto de virada diplomática e fortalece a posição de Trump como mediador ativo em questões geopolíticas, mesmo após deixar a Casa Branca.
Situação dos reféns e próximos passos
Autoridades israelenses acompanham com cautela a execução do plano. A libertação dos reféns é vista como condição essencial para consolidar o cessar-fogo. Caso o Hamas descumpra os termos, fontes diplomáticas indicam que o acordo poderá ser revertido.
Enquanto isso, organizações internacionais alertam para os desafios da reconstrução em Gaza e os riscos de nova escalada caso o grupo volte a violar o tratado.
A mediação liderada por Trump foi elogiada por aliados conservadores e criticada por parte da comunidade internacional, que cobra garantias de que o cessar-fogo não signifique impunidade ao grupo terrorista.
Em Israel, a notícia gerou reações mistas: alívio entre famílias de reféns e desconfiança de setores que cobram uma posição mais rígida contra o Hamas.
Veja mais em >>> Rede Comunica Brasil
Assine nossa news letter
Receba as principais notícias do dia direto no seu e-mail.




