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Marco Rubio indicou María Corina Machado ao Prêmio Nobel da Paz de 2025

Marco Rubio indicou María Corina Machado ao Prêmio Nobel da Paz de 2025

Carta assinada por parlamentares republicanos dos EUA chama líder opositora de “farol de esperança” contra o regime chavista na Venezuela

Por: Redação

10/10/2025 às 14:05

Imagem de Marco Rubio indicou María Corina Machado ao Prêmio Nobel da Paz de 2025

Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, indicou a líder da oposição venezuelana María Corina Machado ao Prêmio Nobel da Paz de 2025. A carta de recomendação foi enviada ao Comitê Norueguês do Nobel em 26 de agosto de 2024, quando Rubio ainda não ocupava o cargo no governo de Donald Trump.

O documento, assinado também pelos congressistas Rick Scott, Mario Díaz-Balart, María Elvira Salazar, Michael Waltz, Neal Dunn, Byron Donalds e Carlos A. Gimenez, descreve María Corina como “farol de esperança e resiliência frente ao regime de Nicolás Maduro”.

 

Críticas ao regime chavista

Na carta, os parlamentares responsabilizam o governo de Nicolás Maduro por “25 anos de opressão, tortura, assassinato e privação econômica”, afirmando que a Venezuela se transformou em “uma prisão para sua própria população”. Eles também acusam o regime de acolher terroristas e ditadores, além de promover perseguição a dissidentes políticos.

“Raramente testemunhamos tamanha coragem, altruísmo e firme convicção moral como a de María Corina Machado”, diz o texto enviado ao Comitê.

 

Trajetória de María Corina

Figura central da oposição venezuelana, María Corina vem liderando movimentos civis e políticos contra o chavismo. Em 2024, foi impedida de disputar eleições presidenciais pelo regime de Maduro, fato amplamente condenado por observadores internacionais e governos democráticos.

Seu nome vem sendo associado há anos a movimentos internacionais de resistência ao autoritarismo na América Latina.

 

Apoio republicano e impacto internacional

A indicação feita por Rubio e outros parlamentares republicanos ocorre em um contexto de forte alinhamento entre setores conservadores dos EUA e a oposição venezuelana. A ação também pressiona por maior visibilidade internacional para os opositores do regime chavista, especialmente após o colapso institucional e econômico do país.

Caso confirmada, María Corina poderá se tornar a primeira mulher venezuelana a receber o Nobel da Paz.

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