
Petro defende Moraes e ataca sanções dos EUA, mas é rebatido por Salazar
Presidente da Colômbia acusou o governo Trump de violar tratados internacionais ao sancionar Moraes; María Elvira Salazar respondeu com críticas duras
Por: Redação
31/07/2025 às 08:26

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, criticou nesta quarta-feira (30) a decisão dos Estados Unidos de sancionar o ministro Alexandre de Moraes (STF) com base na Lei Magnitsky. A resposta veio rápida da congressista norte-americana María Elvira Salazar, do Partido Republicano, que acusou Petro de ser conivente com autoritarismo.
Segundo Petro, as medidas adotadas pelo governo Trump ferem a Convenção Americana de Direitos Humanos. “Convido os melhores juristas da América Latina a redigir a respectiva ação. Estados Unidos, Colômbia e a maioria das nações das Américas nos comprometemos a assinar a Convenção. Quer o governo dos Estados Unidos rompê-la unilateralmente?”, publicou o presidente colombiano no X (antigo Twitter).
A congressista María Elvira Salazar rebateu com firmeza. “Petro tem instintos tão autoritários que lhe parece ‘normal’ que Alexandre de Moraes censure redes, prenda opositores e pise em liberdades. O que o indigna não é o abuso de poder, mas que os Estados Unidos sancionem seus aliados. Petro não defende os direitos humanos. É cúmplice de quem os viola”, afirmou.
A declaração ocorre após a inclusão de Moraes na lista de sanções da Lei Magnitsky, legislação norte-americana usada contra autoridades estrangeiras envolvidas em violações de direitos humanos. A sanção implica no congelamento de bens e contas nos EUA, além da proibição de qualquer cidadão norte-americano realizar transações com o magistrado, inclusive com empresas de cartão de crédito de bandeira americana.
Moraes, até o momento, não comentou publicamente a decisão.
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