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CPMI “Vaza Toga” já reúne 129 assinaturas; Congresso avança para investigar excessos do STF
CPMI “Vaza Toga” já reúne 129 assinaturas; Congresso avança para investigar excessos do STF
Pedido mistura senadores e deputados para apuração administrativa dos tribunais; relator Alexandre de Moraes no alvo das críticas
Por: Redação
04/09/2025 às 07:29

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
A iniciativa de criar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da chamada “Vaza Toga” atingiu nesta semana 129 assinaturas entre deputados e senadores, aproximando-se do piso necessário para instalação formal — 27 senadores e 171 deputados.
A proposta foi articulada inicialmente pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) para apurar supostas irregularidades administrativas no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2018 e 2025.
Entre as denúncias estão o uso de gabinete paralelo, produção de relatórios administrativos para sustentar acusações e atuação fora dos limites legais
O requerimento já conta com apoio de parlamentares da base do governo, como PSD, PP, União Brasil, MDB, Republicanos e PSB — um sinal claro de que a investigação está ganhando tração além da oposição.
Caso acolhida, a CPMI será composta por 11 membros titulares, com prazo de funcionamento de 120 dias e limite de gastos de R$ 100 mil.
A proposta surgiu em meio aos escândalos da série “Vaza Toga 3”, que trouxeram à tona denúncias de atuação política do relator Alexandre de Moraes no STF, usando suposto gabinete paralelo para perseguir adversários e consolidar narrativas autorreferentes.
Parlamentares como o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmam que essas revelações justificam uma investigação mais profunda e podem levar à deslegitimação das ações de Moraes perante a sociedade.
Para avançar formalmente, o requerimento precisa ser lido em plenário e confirmada a indicação dos membros titulares e suplentes pela Câmara e pelo Senado — etapas que dependem da movimentação política e da atuação da Mesa Diretora.
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