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Defesa pede exame urgente para Bolsonaro após críticas de Moraes a laudos médicos

Defesa pede exame urgente para Bolsonaro após críticas de Moraes a laudos médicos

Ex-presidente, preso em Brasília, busca agilizar diagnóstico de possível hérnia enquanto defesa rebate resistência do ministro do STF

Por: Redação

11/12/2025 às 22:03

Imagem de Defesa pede exame urgente para Bolsonaro após críticas de Moraes a laudos médicos

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorização para que um médico de confiança ingresse na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, com um equipamento portátil de ultrassom a fim de realizar um exame urgente para constatação de hérnia inguinal bilateral.

O pedido ocorre após Moraes criticar os exames apresentados anteriormente pela equipe jurídica, alegando serem “antigos”, embora a defesa tenha reiterado que Bolsonaro apresenta comorbidades graves e crônicas decorrentes do atentado à faca de 2018, além do conhecido quadro de soluços incoercíveis, que já exigiu atendimentos emergenciais.

Segundo a defesa, o novo pedido surge após um relatório atualizado do médico Dr. Claudio Birolini, que recomenda a realização imediata da ultrassonografia devido ao agravamento do quadro. Para evitar deslocamentos e acelerar a análise da PF, os advogados pedem que o exame seja feito dentro da própria PF.

Nesta semana, Moraes determinou que a Polícia Federal realize uma perícia médica em até 15 dias para avaliar a necessidade de cirurgia. A defesa, por sua vez, argumenta que permitir o exame prévio daria maior precisão ao laudo oficial e evitaria atrasos desnecessários no tratamento do ex-presidente.

Bolsonaro também pediu autorização para eventual cirurgia no hospital DF Star, mas Moraes questionou a urgência com base na data dos exames apresentados.

O ex-presidente está detido desde 22 de novembro. Inicialmente em prisão preventiva por supostamente descumprir medidas cautelares, ele passou ao regime fechado após o trânsito em julgado do processo da “trama golpista” em 25 de novembro, decisão duramente criticada por juristas independentes e considerada excessiva por parlamentares da oposição.

A defesa insiste que Bolsonaro deve receber tratamento médico digno e urgente, conforme prevê a lei, e aponta que a recusa ou demora em autorizar exames pode representar risco real à saúde do ex-mandatário.

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