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Deputado propõe liberar porte de armas em aviões para ampliar segurança dos brasileiros

Deputado propõe liberar porte de armas em aviões para ampliar segurança dos brasileiros

Projeto de Paulo Bilynskyj (PL-SP) quer garantir o direito de agentes e cidadãos com porte nacional de viajarem armados, sob regras rígidas e controle da PF

Por: Redação

09/10/2025 às 06:00

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Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), integrante da bancada da segurança pública, apresentou um projeto de lei que autoriza o embarque armado em voos domésticos dentro do Brasil. A proposta busca corrigir uma distorção criada por regras burocráticas que, segundo o parlamentar, tratam cidadãos habilitados como potenciais criminosos

O texto permite que portadores legais de armas de fogo, devidamente registrados e com porte válido em todo o território nacional, possam embarcar com a arma desmuniciada e desalimentada, acompanhada da respectiva munição. Em missões oficiais, agentes públicos de segurança poderão embarcar com a arma municiada, desde que apresentem autorização formal e ordem de serviço.

 

Bilynskyj: “Desarmar o cidadão é desproteger o país”

Na justificativa, Bilynskyj — delegado de formação e defensor histórico do direito à legítima defesa — argumenta que o projeto reforça a segurança pública e a soberania nacional, permitindo que quem tem preparo e porte não seja impedido de agir em situações de emergência.

“A regra atual é absurda. Um policial ou agente público pode impedir um crime em terra, mas vira espectador dentro de um avião. Isso é incoerente. Desarmar o cidadão de bem é desproteger o país”, afirmou o deputado.

Segundo ele, a proposta beneficia agentes das Forças Armadas, da Polícia Federal, Civil, Militar, Legislativa, da Abin e do GSI, além de cidadãos devidamente licenciados.

 

Fim da burocracia e segurança reforçada

Atualmente, o passageiro armado precisa despachar o armamento no compartimento de carga — o que, segundo Bilynskyj, expõe o equipamento a extravios e retira a capacidade de resposta imediata em situações de risco.

“É mais seguro que a arma esteja sob a guarda de quem é treinado, e não perdida entre malas. O projeto não trata de flexibilização, mas de racionalidade e eficiência”, explicou o parlamentar.

O texto mantém a fiscalização da Polícia Federal e da Anac, que definirão os protocolos de segurança específicos, incluindo a checagem prévia e a limitação de quantidade de passageiros armados por voo.

 

Reação e debate no Congresso

A proposta deve enfrentar resistência da base governista e de setores alinhados ao desarmamento civil, mas conta com apoio expressivo entre parlamentares conservadores e forças de segurança.

Aliado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bilynskyj defende que a autodefesa é um direito fundamental e que o projeto representa mais liberdade e responsabilidade individual, em contraste com a política de “controle e restrição” imposta pelo governo Lula.

“A esquerda quer um cidadão indefeso e dependente do Estado. Nós acreditamos em um cidadão livre, responsável e preparado para se proteger”, afirmou o deputado.

O projeto surge em meio a uma tentativa de reação da direita no Congresso às medidas do governo federal que restringiram a posse e o porte de armas desde 2023. Para a bancada conservadora, o texto simboliza resistência ao desarmamento ideológico e a defesa da liberdade individual — bandeira central do bolsonarismo.

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