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Em palanque com Lula, Pacheco critica pedido de anistia para atos de 8 de janeiro
Em palanque com Lula, Pacheco critica pedido de anistia para atos de 8 de janeiro
Senador foi apresentado por Lula como possível candidato ao governo de Minas em 2026 e exaltou o petista durante evento no Vale do Jequitinhonha
Por: Redação
25/07/2025 às 11:55

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Em cerimônia oficial nesta quinta-feira (24), em Minas Novas (MG), o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), subiu ao palanque ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e usou o espaço para criticar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que defendem uma anistia aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023.
Sem citar nomes, Pacheco afirmou que “algumas pessoas insistiram em negar, em combater e em evitar a democracia” e associou essas figuras àqueles que, segundo ele, “negaram a ciência na pandemia e negaram a vacina”. A fala foi feita diante de um público majoritariamente local, durante um evento de entregas do governo federal na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
"Agora, depois de tudo que aconteceu, com plano de golpe de Estado, com minuta de golpe, com depredação de prédios públicos, com cooptação da sociedade, pretendem anistia ampla, geral e irrestrita, como se o 8 de janeiro tivesse sido um passeio no parque. As instituições desse país funcionam, reagem", declarou o senador.
Durante o evento, Lula aproveitou para exaltar o aliado e sinalizou apoio a uma possível candidatura de Pacheco ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2026. A aliança entre PT e PSD no estado já está em articulação, e pode representar a desistência dos petistas em lançar uma candidatura própria contra o atual governador Romeu Zema (Novo), que também é cotado como presidenciável.
Além dos ataques à oposição, Pacheco elogiou o presidente Lula em meio à recente tensão diplomática com os Estados Unidos, que anunciaram tarifas pesadas sobre produtos brasileiros. O senador disse que o país “nunca precisou tanto” do atual chefe do Executivo para garantir a soberania nacional.
"O senhor tem experiência, sabedoria e respeitabilidade mundo afora. Nunca o Brasil precisou tanto do senhor como hoje", afirmou.
A fala de Pacheco se insere em um contexto de tentativa do governo de ampliar sua base para 2026 e, ao mesmo tempo, reforçar a narrativa contra os envolvidos nos atos de 8 de janeiro — mesmo diante da crescente pressão de parlamentares por algum tipo de perdão ou anistia aos presos políticos daquela data.
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