EUA sanciona Petro e família por ligações com narcotráfico
Sanções econômicas incluem esposa, filho e ministro do Interior; presidente colombiano diz ser alvo de “paradoxo” após anos de cooperação com Washington
Por: Redação
24/10/2025 às 16:17
● Atualizado em 24/10/2025 às 16:18

Foto: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (26) sanções econômicas contra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, sua esposa Verónica Alcocer, seu filho Nicolás Petro e o ministro do Interior, Armando Benedetti. Os nomes foram incluídos na Lista de Nacionais Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas, mantida pelo Office of Foreign Assets Control (OFAC), agência ligada ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
A inclusão na lista implica o bloqueio de ativos em território americano e proíbe cidadãos e empresas dos EUA de realizar transações financeiras ou comerciais com os sancionados. A medida representa um forte sinal de endurecimento de Washington com o governo de esquerda colombiano, aliado de regimes como o de Nicolás Maduro.
Em publicação no X, Petro acusou os EUA de cumprir “ameaças” feitas pelo senador republicano Bernie Moreno.
“A ameaça de Bernie Moreno se cumpriu: eu, meus filhos e minha esposa fomos incluídos na lista da OFAC. Lutar contra o narcotráfico durante décadas me trouxe esta medida por parte do governo da mesma sociedade que tanto ajudamos a conter o consumo de cocaína”, escreveu. “Um verdadeiro paradoxo — mas nem um passo atrás, e jamais de joelhos.”
As sanções ocorrem em um contexto de crescente tensão diplomática entre Bogotá e Washington, com críticas cada vez mais duras do governo americano às políticas internas de Petro e à sua aproximação com regimes autoritários na América Latina.
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