
Foto: Divulgação
A Presidência da República já desembolsou R$ 382,3 milhões para a realização da COP30, que começa nesta segunda-feira (10), em Belém (PA). O evento, principal conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, terá a capital paraense como sede e já mobiliza uma das maiores estruturas de organização e infraestrutura do país nos últimos anos.
A maior parte dos recursos, cerca de R$ 323,7 milhões, foi destinada à Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), entidade internacional com sede em Madri, na Espanha, contratada para coordenar e executar a organização da COP30. O contrato, que inicialmente previa um valor de R$ 423,5 milhões, acabou sendo fechado em R$ 478,3 milhões, um acréscimo de mais de R$ 54 milhões em relação à proposta inicial.
Do total, a OEI ficará com 5% do montante, o equivalente a R$ 23,9 milhões, sob a justificativa de “taxa de organização”. A entidade é presidida pelo pedagogo espanhol Mariano Jabonero, e em 2023 chegou a oferecer à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, um cargo de coordenação na Rede de Inclusão e Combate à Desigualdadeda instituição. O governo, no entanto, recuou, e o convite não foi efetivado.
Com os repasses do governo federal, a OEI contratou empresas responsáveis pela construção da infraestrutura temporária da conferência, que será montada no antigo Aeroclube de Belém, e pela organização logística e operacional do evento.
Os valores movimentados chamam atenção pelo volume expressivo de recursos públicos aplicados antes mesmo da abertura oficial do encontro, reforçando o tamanho e a complexidade da estrutura montada para receber representantes de quase 200 países.
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