Justiça nega indenização a ex-repórter acusada de ligação com o PCC
Luana Don pedia R$ 200 mil à TV Bandeirantes, mas juiz entendeu que emissora apenas reproduziu informações oficiais da Polícia e do Ministério Público
Por: Redação
23/10/2025 às 15:16

Foto: Reprodução/Polícia Civil
A Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de indenização movido pela ex-repórter Luana Domingos, conhecida como Luana Don, contra a TV Bandeirantes. A jornalista solicitava R$ 200 mil por danos morais, alegando que reportagens veiculadas em 2017 a associaram de forma indevida ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
O juiz André Augusto Salvador Bezerra, da 42ª Vara Cível, reconheceu que os programas policiais têm caráter sensacionalista, mas considerou que a Band não cometeu ato ilícito, limitando-se a reproduzir informações de investigações conduzidas pela Polícia Civil, Ministério Público e Judiciário.
Entendimento da Justiça
De acordo com a sentença, não houve abuso ou invenção por parte da emissora, apenas a divulgação de dados de processos oficiais. A Justiça avaliou que, por se tratar de informações públicas em investigação criminal, não se configurou dano moral indenizável.
A decisão reforça a jurisprudência que protege veículos de comunicação quando a divulgação está baseada em fontes oficiais e não há distorção do conteúdo.
Luana Don foi investigada por suposta ligação com o PCC e chegou a ter seu nome incluído na lista de procurados da Polícia Civil. O caso teve ampla repercussão na época e, segundo a jornalista, comprometeu sua carreira profissional.
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