Lula recebe ex-terrorista sírio em encontro polêmico na COP30

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quinta-feira (6) com Ahmed al-Sharaa, presidente da Síria e ex-integrante de grupo terrorista, durante a COP30, realizada em Belém (PA). A presença do ditador sírio, acusado de violações de direitos humanos e crimes de guerra, causou indignação e foi vista como um símbolo da hipocrisia diplomática do governo brasileiro, que defende causas ambientais e humanitárias, mas recebe líderes ligados a regimes autoritários.

Ahmed al-Sharaa, apontado por organizações internacionais como responsável direto por massacres civis durante a guerra civil síria, foi recebido com sorrisos e cumprimentos protocolares por Lula — cena que gerou forte repercussão nas redes sociais. O encontro aconteceu logo após o petista discursar sobre “paz e sustentabilidade global” na cúpula, o que críticos classificaram como uma contradição moral e política.

Para analistas internacionais, o gesto reforça a reaproximação do Brasil com regimes autoritários e o afastamento de parceiros ocidentais. A política externa lulista tem priorizado alianças com ditaduras socialistas e islâmicas, como Venezuela, Irã, Cuba e agora a Síria, enfraquecendo a credibilidade do país em fóruns democráticos.

Enquanto o Planalto tenta vender a imagem de “líder verde do Sul Global”, a cena com al-Sharaa evidencia a incoerência entre o discurso ambientalista e a prática diplomática, marcada por concessões ideológicas e pragmatismo político.