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Megaoperação no Rio revela presença de 16 traficantes baianos ligados ao CV

Megaoperação no Rio revela presença de 16 traficantes baianos ligados ao CV

Entre os presos estão líderes de Feira de Santana e Lauro de Freitas; caso expõe aliança entre facções da Bahia e do Rio e amplia alcance do CV pelo Nordeste

Por: Redação

29/10/2025 às 21:04

Imagem de Megaoperação no Rio revela presença de 16 traficantes baianos ligados ao CV

Foto: Reprodução

O número de traficantes baianos do Comando Vermelho (CV) presos durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, subiu de três para 16, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). A ação, considerada a mais letal da história fluminense, já deixou mais de 128 mortos e mais de 80 presos, entre eles criminosos de alto escalão oriundos da Bahia.

Entre os detidos estão o suposto chefe da facção em Feira de Santana e um líder do CV no bairro do Portão, em Lauro de Freitas, ambos apontados como responsáveis por coordenar o envio de drogas, armas e munições entre os dois estados. Um dos 17 alvos baianos morreu em confronto com a polícia no território fluminense.

A SSP destacou que a prisão dos baianos reforça a conexão entre células criminosas do CV na Bahia e no Rio, um fenômeno já observado em investigações recentes. “O intercâmbio entre as lideranças e o compartilhamento de estrutura logística mostram que o Comando Vermelho tenta expandir seu poder para o Nordeste”, afirmou um investigador da Polícia Civil baiana.

Entre os mortos está Júlio Souza Silva, 26 anos, natural de Salvador, apontado como líder da facção no Vale das Pedrinhas. Ele foi encontrado com um fuzil personalizado com o emblema da bandeira da Bahia, símbolo usado para marcar o domínio territorial de sua célula no tráfico.

 

Expansão criminosa e guerra interestadual

A megaoperação confirmou o que autoridades de segurança já vinham monitorando: a presença crescente de traficantes baianos no comando de bocas e comunidades cariocas. Segundo relatórios obtidos pelo Correio, líderes do CV na Bahia já foram rastreados na Rocinha, na Maré e em favelas da Zona Norte do Rio, de onde comandavam ações à distância.

A aliança entre as duas frentes criminosas tem gerado aumento na circulação de drogas e armas, além de facilitar a fuga de criminosos procurados, que encontram abrigo em ambos os estados.

A SSP-BA afirmou que mantém cooperação permanente com as forças fluminenses, especialmente no rastreio de foragidos e na troca de informações sobre movimentações financeiras e comunicações digitais entre facções.

“A operação do Rio atingiu diretamente o núcleo baiano do Comando Vermelho, o que representa um golpe importante na estrutura da facção”, declarou uma fonte da SSP sob anonimato.

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