Início
/
Notícias
/
Brasil
/
Moraes vai ao Rio pressionar Cláudio Castro após megaoperação que enfrentou o crime organizado
Moraes vai ao Rio pressionar Cláudio Castro após megaoperação que enfrentou o crime organizado
Ministro do STF quer explicações sobre a ação que resultou em 121 mortos — operação considerada vitoriosa pela população e fundamental no enfrentamento ao tráfico
Por: Redação
03/11/2025 às 07:56

Foto: Antônio Augusto/Secom/TSE
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), viaja nesta segunda-feira (3) ao Rio de Janeiro para ouvir o governador Cláudio Castro (PL) sobre a megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão, que deixou 121 criminosos mortos no dia 28 de outubro.
A audiência ocorre após o ministro assumir temporariamente a relatoria da ADPF das Favelas, e deve apurar supostas “irregularidades” e “abusos” contra direitos humanos — acusações levantadas por entidades ligadas à esquerda e pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH).
O encontro será realizado no Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar, com presença também do secretário de Segurança Pública, Victor Cesar Carvalho, do comandante da PM, Marcelo Nogueira, e do delegado-geral da Polícia Civil, Felipe Curi.
Moraes exigiu que o governo fluminense apresente informações detalhadas sobre planejamento, número de agentes, vítimas, uso de câmeras corporais e assistência às famílias. Ele também quer comprovação de que as ações seguiram as determinações da ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”.
A ofensiva do STF ocorre mesmo após pesquisas mostrarem que mais de 80% da população das favelas do Rio apoia as operações e considera a ação um sucesso no enfrentamento ao tráfico. Críticos veem a movimentação de Moraes como uma tentativa de intimidar as forças de segurança e enfraquecer o governo estadual, que vem enfrentando de forma firme o avanço de facções como o Comando Vermelho.
Governador Cláudio Castro tem reiterado que a operação seguiu critérios técnicos, com planejamento rigoroso e alinhamento entre as polícias, e que o Estado não recuará diante do crime organizado.
A ida de Moraes ao Rio é interpretada por aliados de Castro como mais um gesto de intervenção política de um Supremo que, cada vez mais, atua como poder acima dos demais — questionando governos estaduais eleitos e enfraquecendo a autonomia das polícias em nome de uma agenda ideológica.
Veja mais em >>> Rede Comunica Brasil
Assine nossa news letter
Receba as principais notícias do dia direto no seu e-mail.




