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Namorada de Zé Dirceu assume defesa do “Careca do INSS”

Namorada de Zé Dirceu assume defesa do “Careca do INSS”

Advogada indicada por Lula ao TRE-SP agora representa operador preso; investigação cita mesada de R$ 300 mil ao filho do presidente e vínculo societário com empresa suspeita de lavagem

Por: Redação

05/12/2025 às 09:12

Imagem de Namorada de Zé Dirceu assume defesa do “Careca do INSS”

Foto: Reprodução

A advogada Danyelle Galvão, namorada do ex-ministro petista José Dirceu, assumiu a defesa de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, operador preso por envolvimento no esquema bilionário de fraudes contra beneficiários do INSS. 

Danyelle, que foi nomeada por Lula como juíza substituta do TRE-SP, passou a representar o operador em outubro, poucos dias depois de seu antigo advogado discutir com o relator da comissão e abandonar a defesa. 

 

A investigação ganhou proporções políticas explosivas porque, segundo depoimento de Edson Claro, ex-funcionário do Careca, o filho do presidente, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, teria recebido:

  • uma “cifra aproximada de 25 milhões” (moeda não especificada);

  • mesada mensal de cerca de R$ 300 mil.

Governistas atuaram para impedir que Edson Claro fosse ouvido pela CPMI, barrando sua convocação em 2 de outubro.

A PF suspeita que Careca utilizava a empresa World Cannabis para lavar recursos obtidos ilegalmente com descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas. A empresa opera no Brasil, Portugal, Estados Unidos e Colômbia, tem base em Brasília e possui Camilo Antunes como sócio oficial.

Investigações da CPMI consideram possível que Lulinha tivesse participação societária no empreendimento — embora essa ligação ainda não tenha sido formalmente comprovada.

A entrada da namorada de Zé Dirceu num dos casos mais sensíveis da gestão Lula intensificou a percepção de que o PT tenta controlar os danos causados pelas revelações envolvendo o filho do presidente.

A defesa de Danyelle, agora oficialmente ligada ao caso, deve elevar a temperatura da CPMI, da imprensa e da oposição, sobretudo porque a investigação trata de fraudes que atingiram diretamente aposentados — público historicamente sensível a escândalos de corrupção.

O ex-advogado de Lulinha, Marco Aurélio Carvalho, classificou as acusações como “pirotécnicas” e destinadas a “desgastar a imagem” do filho do presidente.

A investigação, porém, permanece aberta e já está nas mãos da Polícia Federal.

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