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ONG que defende Marcinho VP se reúne com Alexandre de Moraes para questionar operação no Rio

ONG que defende Marcinho VP se reúne com Alexandre de Moraes para questionar operação no Rio

Encontro solicitado por advogada Flávia Fróes busca denunciar suposta tortura; oposição vê tentativa de desmoralizar forças de segurança

Por: Redação

04/11/2025 às 18:59

Imagem de ONG que defende Marcinho VP se reúne com Alexandre de Moraes para questionar operação no Rio

Foto: Antônio Augusto/Secom/TSE

A advogada Flávia Fróes, conhecida por defender o líder do Comando Vermelho, Marcinho VP, participará nesta quarta-feira (5) de uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O encontro, solicitado pela ONG Instituto Anjos da Liberdade, presidida por Fróes, tem como objetivo apresentar um dossiê sobre supostos casos de tortura durante a megaoperação policial no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais.

A reunião ocorrerá no contexto da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas, processo criado pelo PSB para monitorar operações policiais no Rio. Desde a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, a relatoria do caso está sob responsabilidade de Moraes.

Segundo o Instituto, o material apresentado vai relatar “indícios de tortura e destruição de provas” durante a ofensiva, considerada a mais letal da história do país. O grupo também acionou a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) pedindo “medidas cautelares urgentes” em favor dos familiares das vítimas e dos chamados “defensores de direitos humanos”.

 

No ofício enviado à CIDH, a ONG solicita que o governo federal determine:

  • Proteção da Polícia Federal aos familiares das vítimas;
  • Afastamento dos agentes envolvidos nas mortes;
  • Cessação da destruição de provas;
  • E a suspensão de operações policiais de grande porte no Estado do Rio de Janeiro.

 

Críticas e repercussões

A presença da advogada Flávia Fróes no STF foi criticada por parlamentares e setores da segurança pública. Eles afirmam que a reunião “legitima o discurso das facções” e tenta criminalizar a atuação das polícias estaduais.

“É um absurdo que o Supremo abra espaço para quem defende criminosos condenados atacar os que arriscam a vida pela lei”, disse um deputado da bancada da segurança.

Analistas apontam que a postura de Moraes aproxima o STF de entidades alinhadas ao discurso de direitos humanos da esquerda, enquanto fragiliza o moral das forças de segurança, especialmente após a operação ter sido classificada pelo governador Cláudio Castro (PL) como “histórica e necessária”.

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