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Café, carne e frutas brasileiras ficam fora da lista de isenções do "tarifaço" dos EUA
Café, carne e frutas brasileiras ficam fora da lista de isenções do "tarifaço" dos EUA
Por: Redação
30/07/2025 às 18:41

Foto: Isac Nóbrega / Agencia Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que implementa tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, medida que entra em vigor em 1º de agosto. Embora o texto contenha uma lista de cerca de 700 categorias de produtos que foram excluídas da cobrança adicional, itens-chave da pauta exportadora brasileira não foram poupados.
O que não está isento
Entre os produtos que ficarão sujeitos à tarifa adicional estão setores estratégicos como café, carne bovina e diversas frutas, que antes eram altamente exportadas para o mercado americano.
O que escapou da tarifa extra
Ficaram fora do tarifaço setores como:
Suco e polpa de laranja
Aeronaves civis, seus motores, componentes e simuladores — afetando diretamente empresas como a Embraer
Petróleo, carvão e derivados energéticos
Celulose e vários tipos de madeira tropical
Minérios como ferro, ouro e niobraras
Castanha-do-brasil, fertilizantes e insumos florestais
Contexto da medida
A tarifa foi justificada por Trump como resposta a ações do governo brasileiro — segundo os EUA — que ameaçariam sua segurança nacional e política externa. A ordem executiva utiliza a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 (IEEPA) como base legal.
Inclusive, o texto menciona críticas ao Supremo Tribunal Federal brasileiro e à atuação do ministro Alexandre de Moraes, especialmente em casos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Washington, o Brasil estaria promovendo processos politizados, censura e perseguição de opositores políticos.
Reações e impactos potenciais
Especialistas avisam que os setores afetados devem responder rapidamente por meio de medidas de apoio e diversificação de mercados. Para agricultores e exportadores de café e carne, o aumento de custos tornará o Brasil menos competitivo nos EUA, o que pode resultar em superoferta interna e queda de preços.
Além disso, analistas preveem pressões para desvalorização do real e contrações no PIB local, já que essas exportações representam parcelas relevantes da economia brasileira.
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