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Haddad culpa oposição por sanções dos EUA e tenta justificar crise diplomática com Trump

Haddad culpa oposição por sanções dos EUA e tenta justificar crise diplomática com Trump

Ministro da Fazenda alega que informações do “bolsonarismo” influenciaram decisões de Trump sobre tarifas e sanções ao Brasil

Por: Redação

01/08/2025 às 11:15

Ministro retomou os ataques à oposição e descartou medidas retaliatórias imediatas, mas diz que Brasil recorrerá diplomaticamente das sanções

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Em meio ao agravamento da crise diplomática com os Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu à oposição – em especial ao que classificou como “bolsonarismo” – a responsabilidade pelas recentes decisões do governo americano que afetam diretamente a economia e a imagem do Brasil no exterior.

Entre as medidas de Washington estão a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por supostas violações a direitos civis.

“Por razões conhecidas, Trump tem recebido da oposição informações equivocadas sobre o Brasil. Precisamos dissipar essa desinformação e buscar a cooperação”, disse Haddad a jornalistas nesta sexta-feira (1º).

A declaração escancara a tentativa do governo Lula de transferir a responsabilidade pela deterioração das relações com os EUA à oposição interna, ao invés de admitir possíveis erros diplomáticos ou excessos cometidos por integrantes do próprio governo e Judiciário.

 

Tentativa de contenção e pressão nos bastidores
Haddad afirmou que o Brasil ainda negocia com autoridades americanas para preservar produtos não contemplados nas quase 700 isenções do tarifaço, previsto para entrar em vigor no dia 6 de agosto. Apesar do tom conciliador, não está descartada uma resposta por meio de canais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) ou até mesmo ações judiciais nos Estados Unidos, onde empresários afetados estariam se movimentando.

“A tarifa de 50% é injustificável, fora do padrão. Não há parâmetro para isso”, alegou Haddad.

O ministro também disse aguardar uma reunião com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, embora reconheça que o encontro não ocorrerá antes da entrada em vigor das tarifas.

 

Governo fala em plano de contingência
Segundo Haddad, o plano de contingência preparado pela equipe econômica busca mitigar os efeitos do tarifaço sobre a soberania nacional, a indústria e o agronegócio. Medidas de apoio estão sendo recalibradas junto a sindicatos e representantes patronais, com base no impacto financeiro do novo cenário.

Internamente, o Planalto tenta passar a imagem de que a situação está sob controle, mas aliados admitem nos bastidores que a crise comercial e diplomática é séria, e que o tom adotado por Lula e o ativismo de ministros do STF têm dificultado o diálogo com governos conservadores como o de Trump.

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