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O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi alvo de um atentado nesta ter&ccedil;a-feira (7), segundo o governo. A ministra de Energia, In&eacute;s Mar&iacute;a Manzano, afirmou que ele n&atilde;o se feriu e classificou o ataque como uma "tentativa de assassinato". O atentado aconteceu quando o carro de Noboa chegava a um evento na prov&iacute;ncia de Ca&ntilde;ar, na regi&atilde;o central do pa&iacute;s. De acordo com Manzano, o ataque foi promovido por uma multid&atilde;o de cerca de 500 pessoas.
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A ministra disse ainda que o carro em que estava o presidente ficou com marcas de bala, indicando que o ve&iacute;culo foi alvejado. O grupo tamb&eacute;m atirou pedras. Pelo menos cinco pessoas foram presas.
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&ldquo;Atirar contra o carro do presidente, jogar pedras, danificar patrim&ocirc;nio do Estado &mdash; isso &eacute; crime&rdquo;, disse Manzano. &ldquo;N&atilde;o vamos permitir isso.&rdquo;

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou o fim imediato das negocia&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas com o governo do ditador venezuelano Nicol&aacute;s Maduro, encerrando meses de tratativas conduzidas por representantes da Casa Branca. A decis&atilde;o, confirmada por fontes oficiais em Washington, abre caminho para uma poss&iacute;vel interven&ccedil;&atilde;o militar na Venezuela sob o argumento de combate ao narcotr&aacute;fico.
De acordo com a CNN, Trump telefonou ao enviado especial Richard Grenell, respons&aacute;vel pelas conversas com Caracas, e ordenou que &ldquo;encerrasse todos os contatos com autoridades venezuelanas&rdquo;. O republicano teria se irritado com a recusa de Maduro em deixar o poder voluntariamente e com a negativa do regime socialista sobre seu envolvimento no tr&aacute;fico de drogas.
O governo americano acusa Maduro de comandar cart&eacute;is de drogas internacionais e, em agosto, dobrou para US$ 50 milh&otilde;es a recompensa por sua captura.
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Escalada militar e estado de alerta
Segundo fontes da Casa Branca, Trump est&aacute; disposto a empregar &ldquo;todos os elementos do poder americano&rdquo; para impedir que drogas entrem nos Estados Unidos. O secret&aacute;rio de Defesa, Pete Hegseth, confirmou na sexta-feira (3) que as For&ccedil;as Armadas americanas destru&iacute;ram uma embarca&ccedil;&atilde;o suspeita em &aacute;guas internacionais pr&oacute;ximas &agrave; Venezuela, matando quatro homens &mdash; a quarta ofensiva registrada em 2025.
Enquanto isso, Maduro anunciou que prepara um estado de emerg&ecirc;ncia nacional, alegando que o pa&iacute;s pode ser alvo de um &ldquo;ataque militar do imp&eacute;rio dos EUA&rdquo;. O chavista afirmou que iniciou &ldquo;um processo de consulta&rdquo; para decretar &ldquo;estado de como&ccedil;&atilde;o externa&rdquo;, alegando estar defendendo &ldquo;a paz e a estabilidade da Venezuela&rdquo;.
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Fim da via diplom&aacute;tica
A ruptura ocorre ap&oacute;s Maduro ter enviado, no m&ecirc;s anterior, uma carta a Trump pedindo novas conversas e negando as acusa&ccedil;&otilde;es de narcotr&aacute;fico. O gesto, no entanto, foi visto pela Casa Branca como tentativa de ganhar tempo pol&iacute;tico.
Com o rompimento, o Departamento de Estado classificou oficialmente os cart&eacute;is de drogas latino-americanos como &ldquo;organiza&ccedil;&otilde;es terroristas&rdquo;, declarando que os EUA vivem &ldquo;um conflito armado&rdquo; contra essas fac&ccedil;&otilde;es &mdash; o que, na pr&aacute;tica, autoriza o uso de for&ccedil;a militar direta na regi&atilde;o.
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Press&atilde;o pol&iacute;tica interna
Dentro dos Estados Unidos, figuras como o senador Marco Rubio e aliados republicanos defendem uma resposta en&eacute;rgica contra o regime de Maduro, enquanto diplomatas alertam para o risco de o pa&iacute;s se envolver em uma guerra prolongada na Am&eacute;rica Latina.
Apesar das diverg&ecirc;ncias internas, o movimento de Trump foi interpretado como um sinal de autoridade e coer&ecirc;ncia estrat&eacute;gica &mdash; postura que contrasta com a pol&iacute;tica externa de apaziguamento que marcou governos anteriores.
<blockquote>
&ldquo;A paci&ecirc;ncia com ditadores tem limite. O povo venezuelano vive sob opress&atilde;o h&aacute; tempo demais&rdquo;, afirmou um conselheiro republicano pr&oacute;ximo &agrave; Casa Branca.
</blockquote>
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Impacto regional
A decis&atilde;o de Trump reacende as tens&otilde;es geopol&iacute;ticas no continente e coloca regimes alinhados ao socialismo latino-americano em estado de alerta, especialmente Cuba e Nicar&aacute;gua, que mant&ecirc;m v&iacute;nculos pr&oacute;ximos com o governo de Maduro.
A escalada tamb&eacute;m pressiona o Brasil, que mant&eacute;m rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas com Caracas, mas acompanha com aten&ccedil;&atilde;o os desdobramentos militares nas fronteiras amaz&ocirc;nicas.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que sua administra&ccedil;&atilde;o estuda a cria&ccedil;&atilde;o de um programa de reembolso em dinheiro para os contribuintes americanos, com valores que variariam entre US$ 1.000 e US$ 2.000. A iniciativa seria financiada com parte da arrecada&ccedil;&atilde;o tarif&aacute;ria.
Em entrevista &agrave; OAN News, Trump descreveu os pagamentos como um tipo de &ldquo;dividendo para o povo americano&rdquo;.
<blockquote>
&ldquo;Tamb&eacute;m podemos fazer uma distribui&ccedil;&atilde;o para as pessoas, quase como um dividendo para o povo da Am&eacute;rica. Estamos pensando em talvez US$ 1.000 a US$ 2.000. Seria &oacute;timo&rdquo;, declarou o presidente.
</blockquote>
O republicano argumentou que as arrecada&ccedil;&otilde;es tarif&aacute;rias est&atilde;o em expans&atilde;o e poderiam chegar a US$ 1 trilh&atilde;o por ano. O secret&aacute;rio do Tesouro, Scott Bessent, apresentou proje&ccedil;&otilde;es mais conservadoras, estimando receitas anuais acima de US$ 500 bilh&otilde;es.
Trump tamb&eacute;m mencionou que parte desses recursos poder&aacute; ser direcionada &agrave; redu&ccedil;&atilde;o da d&iacute;vida nacional. O plano, no entanto, ainda precisar&aacute; de aprova&ccedil;&atilde;o do Congresso, que permanece paralisado ap&oacute;s n&atilde;o conseguir aprovar um or&ccedil;amento provis&oacute;rio, levando o pa&iacute;s &agrave; sua segunda semana de shutdown.
A Casa Branca alertou que a paralisa&ccedil;&atilde;o j&aacute; resulta em demiss&otilde;es tempor&aacute;rias de funcion&aacute;rios federais e pode levar a cortes permanentes caso o impasse se prolongue.
A proposta dos cheques de reembolso &eacute; vista por analistas como uma tentativa de aliviar o impacto econ&ocirc;mico das tarifas sobre consumidores e estimular a popularidade de Trump entre os eleitores de classe m&eacute;dia.

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O primeiro-ministro da Fran&ccedil;a, S&eacute;bastien Lecornu, renunciou nesta segunda-feira (6), apenas poucas horas depois de anunciar seu novo gabinete, aprofundando a crise pol&iacute;tica que atinge o governo do presidente Emmanuel Macron.
Em comunicado oficial, o Pal&aacute;cio do Eliseu confirmou que Macron aceitou o pedido de demiss&atilde;o. &ldquo;O Sr. S&eacute;bastien Lecornu apresentou a ren&uacute;ncia de seu governo ao Presidente da Rep&uacute;blica, que a aceitou&rdquo;, informou a nota.
Lecornu havia assumido o cargo em 10 de setembro, tornando-se o quinto premi&ecirc; do segundo mandato de Macron. Ele substituiu Fran&ccedil;ois Bayrou, destitu&iacute;do ap&oacute;s perder uma vota&ccedil;&atilde;o parlamentar em 8 de setembro. A escolha de Lecornu, um aliado pr&oacute;ximo do presidente, buscava estabilizar o governo em meio &agrave; fragmenta&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica que vem marcando a Fran&ccedil;a desde 2022.
No entanto, a nomea&ccedil;&atilde;o de seu novo gabinete, anunciada no domingo (5), irritou tanto opositores quanto aliados. O partido de direita Reagrupamento Nacional, liderado por Jordan Bardella, reagiu imediatamente e pediu que Macron convoque elei&ccedil;&otilde;es legislativas antecipadas.
<blockquote>
&ldquo;N&atilde;o pode haver retorno &agrave; estabilidade sem o retorno &agrave;s urnas e a dissolu&ccedil;&atilde;o da Assembleia Nacional&rdquo;, declarou Bardella nas redes sociais.
</blockquote>
A Fran&ccedil;a vive um cen&aacute;rio de instabilidade pol&iacute;tica cr&ocirc;nica, com um Parlamento profundamente dividido e sem maioria clara. Desde que Macron foi reeleito, em 2022, o pa&iacute;s enfrenta dificuldades para aprovar reformas estruturais, e a recente tentativa de reorganizar o governo apenas agravou a crise.
Analistas pol&iacute;ticos apontam que a queda de Lecornu reflete a fragilidade da coaliz&atilde;o centrista de Macron e o avan&ccedil;o das for&ccedil;as populistas &agrave; direita e &agrave; esquerda. A expectativa agora &eacute; que o presidente busque um nome de consenso para evitar novas derrotas no Parlamento &mdash; tarefa considerada cada vez mais dif&iacute;cil diante da polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica.

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O presidente da Argentina, Javier Milei, encaminhou ao Congresso um projeto de reforma do regime penal juvenil que prev&ecirc; a redu&ccedil;&atilde;o da maioridade penal de 16 para 13 anos. A proposta endurece as puni&ccedil;&otilde;es para adolescentes envolvidos em crimes graves e reacende um intenso debate no pa&iacute;s sobre seguran&ccedil;a p&uacute;blica e direitos humanos.
De acordo com o texto, jovens entre 13 e 18 anos poder&atilde;o ser responsabilizados penalmente, com san&ccedil;&otilde;es que podem chegar a 20 anos de pris&atilde;o em casos de homic&iacute;dio, viol&ecirc;ncia grave ou reincid&ecirc;ncia. O projeto tamb&eacute;m prev&ecirc; que os adolescentes cumpram pena em unidades especiais ou &aacute;reas separadas dentro do sistema prisional, com equipes qualificadas para lidar com esse perfil.
Para delitos de menor gravidade, com penas entre tr&ecirc;s e seis anos, est&atilde;o previstas alternativas como presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os comunit&aacute;rios, monitoramento eletr&ocirc;nico e restri&ccedil;&atilde;o de sa&iacute;da do pa&iacute;s. A proposta ainda estimula o uso de meios tecnol&oacute;gicos para reduzir a exposi&ccedil;&atilde;o dos oficiais de justi&ccedil;a durante as dilig&ecirc;ncias.
O governo defende que a medida responde ao aumento da criminalidade juvenil e busca modernizar uma legisla&ccedil;&atilde;o em vigor desde a d&eacute;cada de 1980. Milei argumenta que &ldquo;crimes de adulto devem ter penas de adulto&rdquo;, refor&ccedil;ando sua pol&iacute;tica de toler&acirc;ncia zero contra a viol&ecirc;ncia.
A iniciativa, no entanto, encontra forte resist&ecirc;ncia. Organiza&ccedil;&otilde;es de direitos humanos, partidos de oposi&ccedil;&atilde;o e setores da Igreja Cat&oacute;lica criticam a redu&ccedil;&atilde;o da maioridade penal, afirmando que ela pode aprofundar a marginaliza&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes, al&eacute;m de n&atilde;o atacar as causas estruturais da viol&ecirc;ncia, como pobreza, exclus&atilde;o social e falta de acesso a oportunidades.
O projeto ainda precisar&aacute; ser discutido e votado pelo Congresso argentino. Caso seja aprovado, trar&aacute; mudan&ccedil;as profundas para o sistema de justi&ccedil;a juvenil e para o debate pol&iacute;tico sobre seguran&ccedil;a no pa&iacute;s.

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