EUA preparam novas sanções ao Brasil à medida que o país se aproxima da China

Segundo o pesquisador Alberto Pfeifer, especialista em geopolítica econômica, as recentes sanções aplicadas pelos Estados Unidos ao Brasil  são, na verdade, parte de uma estratégia mais ampla de contenção da influência chinesa na América Latina.

Desde o início de 2025, o Brasil tem consolidado parcerias estratégicas com a China, tornando-se o segundo maior destino de investimentos chineses no exterior. Esse avanço na cooperação econômica não passa despercebido por Washington. Pfeifer observa que: “À medida que o Brasil se aproxima mais da China, mais sanções deverá receber dos Estados Unidos — políticas, jurídicas e econômicas — gerando impactos internos e enfraquecendo o governo brasileiro.”

Essa análise ganha relevância diante das tensões geopolíticas contemporâneas. A crescente interdependência comercial entre Brasil e China cria um cenário desconfortável para os EUA, visto como uma rival global que busca reafirmar sua hegemonia na região.

O movimento pode representar um ponto de inflexão: o Brasil, ao estreitar relações com Pequim, pode se tornar alvo de retaliações progressivas de diversas naturezas — comerciais, financeiras e diplomáticas — por parte da administração americana.