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Trump ameaça “aniquilar o Hamas” se o grupo mantiver controle na Faixa de Gaza

Trump ameaça “aniquilar o Hamas” se o grupo mantiver controle na Faixa de Gaza

Por: Redação

05/10/2025 às 22:49

Imagem de Trump ameaça “aniquilar o Hamas” se o grupo mantiver controle na Faixa de Gaza

Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Hamas enfrentará “aniquilação completa” caso não abra mão do poder na Faixa de Gaza. A declaração foi feita num pronunciamento no último fim de semana, no contexto de negociações de cessar-fogo e de uma proposta norte-americana de pacificação da região. 

O que Trump disse

Trump pressionou o grupo militante palestino a ceder o controle da Faixa de Gaza, vinculando esse gesto à expectativa de paz e à libertação de reféns. Ele confirmou que Israel está alinhado ao plano dos EUA para encerrar os bombardeios e expressou confiança de que o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, apoia a estratégia norte-americana.

Em declarações à CNN, Trump utilizou o termo “extinção completa” para descrever o destino que aguarda os líderes do Hamas, caso estes insistam em manter o domínio sobre Gaza. 

Contexto diplomático e militar

O alerta de Trump surge em meio à formulação de um plano de 20 pontos para cessar-fogo, negociação de libertação de reféns e reconfiguração da governança em Gaza. Alguns trechos do plano exigem que o Hamas desocupe o poder e que Israel recue para uma “linha amarela” estabelecida previamente, com a possibilidade de transição para uma administração tecnocrática supervisionada internacionalmente. 

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que a libertação dos reféns representa a primeira etapa desse acordo e que partes do plano já foram aceitas em princípio pelo Hamas. Ainda assim, desafios permanecem sobre os detalhes da implementação, especialmente no que tange à participação do Hamas no futuro de Gaza. 

Reações e riscos

A ameaça de “aniquilação” evidencia a escalada retórica em jogo no conflito e acende alertas diplomáticos sobre possíveis repercussões humanitárias e jurídicas. Autoridades internacionais, defensores de direitos humanos e governos de países árabes observam com cautela a linha apresentada por Trump, que combina exigência militar com uma oferta política de transição.

Se o Hamas rejeitar o plano, essa retórica pode servir de justificativa para uma ação militar ainda mais intensa. Há, contudo, incertezas sobre os limites legais e práticos de tal movimento, especialmente considerando o cenário internacional e a sensibilidade da comunidade global ao sofrimento civil em Gaza.

A proposta de Trump, assinada por ele e com o aval declarado de Israel, está ainda em fase negociada entre diplomatas, autoridades regionais e representantes palestinos. O tempo será decisivo para saber se haverá consenso ou escalada nos combates.

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