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Trump encerra diálogo com Maduro e ameaça ação militar contra regime venezuelano

Trump encerra diálogo com Maduro e ameaça ação militar contra regime venezuelano

Presidente dos EUA rompe negociações e promete usar “todos os elementos do poder americano” para conter o narcotráfico ligado ao chavismo

Por: Redação

07/10/2025 às 09:31

Imagem de Trump encerra diálogo com Maduro e ameaça ação militar contra regime venezuelano

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou o fim imediato das negociações diplomáticas com o governo do ditador venezuelano Nicolás Maduro, encerrando meses de tratativas conduzidas por representantes da Casa Branca. A decisão, confirmada por fontes oficiais em Washington, abre caminho para uma possível intervenção militar na Venezuela sob o argumento de combate ao narcotráfico.

De acordo com a CNN, Trump telefonou ao enviado especial Richard Grenell, responsável pelas conversas com Caracas, e ordenou que “encerrasse todos os contatos com autoridades venezuelanas”. O republicano teria se irritado com a recusa de Maduro em deixar o poder voluntariamente e com a negativa do regime socialista sobre seu envolvimento no tráfico de drogas.

O governo americano acusa Maduro de comandar cartéis de drogas internacionais e, em agosto, dobrou para US$ 50 milhões a recompensa por sua captura.

 

Escalada militar e estado de alerta

Segundo fontes da Casa Branca, Trump está disposto a empregar “todos os elementos do poder americano” para impedir que drogas entrem nos Estados Unidos. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, confirmou na sexta-feira (3) que as Forças Armadas americanas destruíram uma embarcação suspeita em águas internacionais próximas à Venezuela, matando quatro homens — a quarta ofensiva registrada em 2025.

Enquanto isso, Maduro anunciou que prepara um estado de emergência nacional, alegando que o país pode ser alvo de um “ataque militar do império dos EUA”. O chavista afirmou que iniciou “um processo de consulta” para decretar “estado de comoção externa”, alegando estar defendendo “a paz e a estabilidade da Venezuela”.

 

Fim da via diplomática

A ruptura ocorre após Maduro ter enviado, no mês anterior, uma carta a Trump pedindo novas conversas e negando as acusações de narcotráfico. O gesto, no entanto, foi visto pela Casa Branca como tentativa de ganhar tempo político.

Com o rompimento, o Departamento de Estado classificou oficialmente os cartéis de drogas latino-americanos como “organizações terroristas”, declarando que os EUA vivem “um conflito armado” contra essas facções — o que, na prática, autoriza o uso de força militar direta na região.

 

Pressão política interna

Dentro dos Estados Unidos, figuras como o senador Marco Rubio e aliados republicanos defendem uma resposta enérgica contra o regime de Maduro, enquanto diplomatas alertam para o risco de o país se envolver em uma guerra prolongada na América Latina.

Apesar das divergências internas, o movimento de Trump foi interpretado como um sinal de autoridade e coerência estratégica — postura que contrasta com a política externa de apaziguamento que marcou governos anteriores.

“A paciência com ditadores tem limite. O povo venezuelano vive sob opressão há tempo demais”, afirmou um conselheiro republicano próximo à Casa Branca.

 

Impacto regional

A decisão de Trump reacende as tensões geopolíticas no continente e coloca regimes alinhados ao socialismo latino-americano em estado de alerta, especialmente Cuba e Nicarágua, que mantêm vínculos próximos com o governo de Maduro.

A escalada também pressiona o Brasil, que mantém relações diplomáticas com Caracas, mas acompanha com atenção os desdobramentos militares nas fronteiras amazônicas.

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