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Crise no orçamento da Defesa paralisa aviões oficiais e obriga ministros a viajar em voos comerciais
Crise no orçamento da Defesa paralisa aviões oficiais e obriga ministros a viajar em voos comerciais
Bloqueio de R$ 2,6 bilhões no orçamento da Defesa obriga a FAB a suspender operações de 70% da frota oficial, forçando autoridades a recorrer a voos comerciais
Por: Redação
26/06/2025 às 08:40

Foto: Divulgação/Clauber Cleber Caetano/PR
A crise orçamentária na Defesa já afeta diretamente a mobilidade das principais autoridades brasileiras. A Força Aérea Brasileira (FAB) reduziu drasticamente a operação dos aviões destinados ao transporte oficial de ministros e autoridades, após o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bloquear R$ 2,6 bilhões do orçamento do Ministério da Defesa.
Levantamento da Folha de S. Paulo divulgado nesta quarta-feira (25) revela que sete das dez aeronaves oficiais estão paralisadas por falta de combustível e manutenção — ficando disponíveis apenas três jatos para atender a demandas estratégicas do governo e do Legislativo.
Em nota, a FAB confirmou que o bloqueio “impacta não apenas o reabastecimento das aeronaves, mas todo o ciclo de operação e manutenção da frota”, citando dificuldades na compra de lubrificantes, peças de reposição e reparos em motores, o que compromete “a plena disponibilidade dos meios” e o cumprimento das missões.
A consequência imediata é a necessidade de ministros e outras autoridades recorrerem a voos comerciais, situação inédita e constrangedora para cargos que, por lei, têm prioridade no uso dos jatos oficiais — como titulares das pastas da Justiça, Fazenda, Casa Civil e Defesa, além dos presidentes da Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF).
Para os demais ministros, a espera por uma aeronave tornou-se rotina, resultado direto da crise financeira que ameaça a capacidade operacional da FAB e reflete o descaso do governo com áreas estratégicas da segurança nacional.
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