Início

/

Notícias

/

Brasil

/

Governo do Rio entrega a Trump relatório que classifica Comando Vermelho como grupo terrorista

Governo do Rio entrega a Trump relatório que classifica Comando Vermelho como grupo terrorista

Documento detalha atuação da facção nos EUA e busca sanções do Tesouro americano; Lula resiste à classificação

Por: Redação

28/10/2025 às 22:54

Imagem de Governo do Rio entrega a Trump relatório que classifica Comando Vermelho como grupo terrorista

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O governo do Rio de Janeiro entregou há cerca de oito meses ao governo do presidente Donald Trump um relatório que, segundo fontes próximas ao governador Cláudio Castro, comprova que a facção Comando Vermelho possui atuação internacional e conexões diretas nos Estados Unidos. O documento foi elaborado pela inteligência da Secretaria de Segurança Pública estadual e entregue ao Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro.

O relatório detalha a expansão da facção para a América do Norte, incluindo rotas do narcotráfico e a estrutura de financiamento das atividades criminosas no Brasil. O objetivo é fortalecer a cooperação com Washington e pressionar pela adoção de sanções pelo Office of Foreign Assets Control (OFAC), órgão do United States Department of the Treasury responsável por bloqueios e medidas contra organizações terroristas e redes criminosas.

A iniciativa do governo fluminense se alinha à política externa da atual gestão Trump, que desde o início do mandato ampliou a classificação de cartéis ligados ao tráfico internacional como Foreign Terrorist Organizations (FTOs). Essa política serviu de base para medidas mais duras contra regimes e grupos na Venezuela e Colômbia.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva resiste a apoiar a classificação do Comando Vermelho — ou do Primeiro Comando da Capital (PCC) — como grupo terrorista. Segundo o Planalto, embora sejam organizações criminosas perigosas, não se enquadrariam na definição legal de terrorismo por não apresentarem motivações religiosas ou ideológicas.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, reforçou esse entendimento ao afirmar que “a classificação de um grupo ou pessoa como terrorista envolve certo grau de subjetividade”. Segundo ele, a legislação brasileira diferencia organizações criminosas, previstas no Código Penal, de grupos terroristas, que possuem objetivos políticos ou religiosos específicos.

Para especialistas em segurança pública, a postura de Lula pode dificultar a ampliação de parcerias internacionais no combate ao tráfico transnacional e ao poder bélico das facções, especialmente em um momento de escalada da violência no Rio.

Veja mais em >>> Rede Comunica Brasil

Entre em contato conosco pelo whatsappp

logo

Site dedicado a informar com agilidade e responsabilidade, trazendo os principais acontecimentos locais, regionais e nacionais.

Siga

Rede Comunica Brasil © Copyright 2025

Design by NVGO

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.