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Bitcoin recua em 2025 após queda brusca no fim de 2024

Bitcoin recua em 2025 após queda brusca no fim de 2024

Criptomoeda perdeu US$ 34,6 mil em 45 dias; saída de investidores alavancados e ambiente macro pressionam o preço, mas fundamentos permanecem sólidos

Por: Redação

17/11/2025 às 22:48

Imagem de Bitcoin recua em 2025 após queda brusca no fim de 2024

Foto: Pexels

O Bitcoin iniciou 2025 sob pressão, registrando uma sequência de quedas após despencar nos meses de outubro e novembro do ano anterior. Depois de alcançar o recorde nominal de US$ 126.186 em 6 de outubro, a principal criptomoeda do mercado caiu para US$ 91.632 em 17 de novembro, acumulando baixa de US$ 34,6 mil em apenas 45 dias.

Apesar do cenário de correção, especialistas apontam que o movimento não altera os fundamentos de longo prazo do ativo, especialmente diante da crescente adoção institucional — e destacam que o Bitcoin iniciou o ano cotado em US$ 93.557, praticamente dentro do mesmo patamar do preço atual.

 

Investidores realizam lucros e reduzem exposição ao risco

A queda recente foi impulsionada por um ambiente global de maior aversão ao risco. Reportagem da Bloomberg revelou a liquidação de US$ 19 bilhões em posições alavancadas após o topo histórico, desencadeando vendas subsequentes e reduzindo o apetite de investidores mais alavancados.

Dados do The Wall Street Journal também mostraram que holders de longo prazo aproveitaram o pico para realizar lucros, algo comum após ciclos de forte valorização.

Nos ETFs de Bitcoin listados nos EUA, o movimento foi semelhante: saída de capital durante o período de incertezas macroeconômicas — influenciadas pelo impasse fiscal e pela falta de clareza sobre o ritmo de cortes de juros pelo Federal Reserve.

 

Macro e tecnologia impactam o curto prazo

A desvalorização também acompanhou o mau desempenho das ações de tecnologia na Nasdaq, reforçando a correlação atual entre Bitcoin e empresas do setor.

“Hoje existem companhias americanas que têm caixa em Bitcoin. O ativo está dentro da narrativa de produtividade e inovação”, afirmou Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos. Para ele, a queda tem relação direta com a realização de lucros e com a pressão sobre posições alavancadas.

Para Fernando Carvalho, head de assets da OnilX, o movimento é parte do ciclo natural da criptomoeda e não indica fragilidade no projeto.

Ele destaca quatro fatores que dominaram o mercado nos últimos 45 dias:

  • shutdown dos EUA, reduzindo a liquidez global;
  • dúvidas sobre política monetária americana;
  • realocação de ETFs de Bitcoin;
  • maior realização de lucros por investidores antigos.

 

Segundo Carvalho, houve apenas uma antecipação de um ciclo negativo esperado para 2026. Para ele, a institucionalização crescente — com países formando reservas em Bitcoin — tende a suavizar oscilações futuras.

“O Bitcoin está amadurecendo. O ano ruim seria 2022, e depois teríamos 2023, 2024 e 2025 positivos. A correção veio antes, mas não muda a tese”, disse.

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