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Trump reduz tarifaço para produtos agrícolas, mas Brasil segue pagando taxa de 40%

Trump reduz tarifaço para produtos agrícolas, mas Brasil segue pagando taxa de 40%

Corte beneficia carnes, frutas e café de vários países; tarifa extra imposta ao Brasil permanece e pressiona exportadores

Por: Redação

16/11/2025 às 21:13

Imagem de Trump reduz tarifaço para produtos agrícolas, mas Brasil segue pagando taxa de 40%

Foto: Reprodução/Instagram

O presidente Donald Trump assinou nesta quinta-feira (14) uma ordem executiva reduzindo parte do tarifaço agrícola anunciado em abril. A medida elimina a tarifa básica de 10% para dezenas de produtos — como café, carne bovina, frutas frescas, castanhas e temperos —, mas não altera a sobretaxa adicional de 40% aplicada especificamente ao Brasil desde agosto.

O corte vale de forma imediata e retroativa a partir de ontem. A decisão, segundo Trump, foi tomada com base em análises internas sobre inflação e oferta de alimentos nos EUA. O governo americano reconheceu que algumas tarifas estavam pressionando o custo de vida e reduzindo o abastecimento de produtos que o país não consegue produzir em escala, como café e banana.

 

Tarifas já tinham elevado preços dentro dos EUA

Antes da mudança, o tarifaço tinha gerado aumento de até 20% no preço do café no mercado americano. O Brasil, maior fornecedor mundial, enfrentava tributação total de 50%, o que derrubou as exportações — uma queda de 54% em outubro na comparação anual, segundo o Cecafé.

Trump afirmou ainda que haverá reembolso de tarifas já pagas, mas sem detalhar quando ou como ocorrerá.

 

Cortes não incluem o Brasil, e diplomacia de Lula segue sob crítica

Apesar da revisão geral, o Brasil segue de fora da lista de beneficiados. Países como Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador conseguiram reduzir ou eliminar suas tarifas após negociações firmadas nesta semana.

Enquanto isso, a diplomacia brasileira tenta reverter a sobretaxa de 40%, com reuniões entre o chanceler Mauro Vieira e autoridades dos EUA — entre elas, o secretário de Estado Marco Rubio, aliado histórico de Trump.

Analistas avaliam que a dificuldade do governo Lula em reverter a medida reflete perda de prestígio internacional, além do distanciamento político entre Brasília e Washington desde 2023.

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