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Advogada de líderes do Comando Vermelho é recebida em comissão do Congresso

Advogada de líderes do Comando Vermelho é recebida em comissão do Congresso

Flávia Fróes, defensora de Marcinho VP e Rogério 157, apresentou projeto contra “chacinas” e dossiê sobre operação no Rio

Por: Redação

05/11/2025 às 22:22

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Foto: Reprodução

A advogada Flávia Fróes, presidente do Instituto Anjos da Liberdade e conhecida por defender líderes do Comando Vermelho (CV), foi recebida nesta terça-feira (4) na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, presidida pelo petista Reimont (PT-RJ).

Fróes, que atuou como advogada de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e ainda representa Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, apresentou à comissão um projeto de lei que tipifica o crime de chacina e um dossiê sobre supostas práticas de tortura durante a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro — ação que deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais.

“A chacina não é uma ação policial legítima, é uma política de extermínio”, escreveu Fróes em suas redes sociais, ao publicar fotos do encontro com parlamentares da base governista.

 

Presença em comissões do Congresso

Além da CDH, a advogada afirmou ter participado de reuniões em outras comissões, entre elas a de Segurança Pública, onde teria discutido “violência institucional e responsabilidade do Estado”.

O gesto provocou forte reação de parlamentares da oposição, que veem um símbolo de inversão de valores ao receber uma defensora de chefes do tráfico em um espaço oficial do Parlamento.

“Enquanto policiais morrem defendendo a população, o Congresso abre as portas para quem representa os assassinos”, criticou um deputado do PL.

 

Ligação com o trapper Oruam e novos clientes

Com mais de 20 anos de atuação, Flávia Fróes também defende Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira, amigo do trapper Oruam, filho de Marcinho VP. Ambos respondem a processo por tentativa de homicídio qualificada contra policiais civis. Willyam teve prisão preventiva decretada em julho deste ano.

A advogada ganhou notoriedade nacional por sua defesa de presos ligados ao tráfico, mas também por seu ativismo jurídico internacional. O Instituto Anjos da Liberdade já apresentou representações à Corte Interamericana de Direitos Humanos pedindo medidas cautelares contra a atuação das polícias no Rio.

 

Críticas à conivência do Congresso

Para analistas políticos, o encontro evidencia a aproximação ideológica entre setores da esquerda e entidades que relativizam o combate ao crime organizado.

“O governo petista e sua base parlamentar parecem mais preocupados com os direitos dos criminosos do que com a segurança do cidadão de bem”, observou um comentarista político.

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