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PCC movimenta R$ 5 bilhões com postos de combustíveis em três estados

PCC movimenta R$ 5 bilhões com postos de combustíveis em três estados

Organização criminosa usava empresas de fachada, fintechs e fundos de investimento para lavar dinheiro

Por: Redação

05/11/2025 às 22:32

Imagem de PCC movimenta R$ 5 bilhões com postos de combustíveis em três estados

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Uma investigação da Polícia Civil do Piauí revelou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) movimentou cerca de R$ 5 bilhões por meio de 49 postos de combustíveis espalhados por três estados das regiões Norte e Nordeste.

A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (5), durante uma operação que interditou 31 estabelecimentos no Piauí — 16 deles em Teresina, além de outros em Parnaíba, Picos, Altos, Lagoa do Piauí, Miguel Leão, Oeiras e Uruçuí.

Segundo a investigação, os criminosos lavavam dinheiro do tráfico e de outras atividades ilícitas utilizando empresas de fachada, fundos de investimento falsos e fintechs criadas apenas para movimentações financeiras disfarçadas.

 

Rede de lavagem complexa

As apurações indicam que a quadrilha criou estruturas empresariais legais para misturar o lucro ilícito com transações de combustíveis, aparentando legitimidade. Os valores eram então transferidos para contas controladas por “laranjas” e posteriormente enviados a empresas em São Paulo, onde o dinheiro era reinserido no sistema financeiro.

A operação contou com apoio da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, do Ministério Público Estadual e da Receita Federal, que identificaram movimentações incompatíveis com o faturamento declarado pelos postos.

 

Combate ao crime organizado

As autoridades destacam que o esquema demonstra o poder econômico e a expansão nacional do PCC, que hoje atua fortemente fora de São Paulo e mantém conexões com o Comando Vermelho em rotas de tráfico interestaduais e internacionais.

“É mais um exemplo da penetração do crime organizado nas estruturas legais do país. Esses criminosos aprenderam a usar a economia formal como fachada para o tráfico”, disse um investigador envolvido no caso.

O caso segue sob investigação e pode gerar novas prisões e bloqueios de bens nas próximas semanas.

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