Sóstenes Cavalcanti ironiza críticas à polícia e leva pedra à Câmara

O deputado federal Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) levou uma pedra ao plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (5), em um ato simbólico contra as críticas da esquerda à megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes, incluindo quatro policiais.

O parlamentar ironizou uma fala da socióloga Jacqueline Muniz, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), que havia afirmado, de forma teórica, que criminosos armados “podem ser rendidos até com uma pedra na cabeça”. O vídeo viralizou nas redes sociais e gerou indignação entre apoiadores das forças de segurança.

“Eu trouxe a nova arma que ela sugeriu para os agentes de segurança. A arma da esquerda agora é uma pedra! É muita cara de pau achar que você vai enfrentar bandido com fuzil usando isso”, disse Sóstenes, exibindo o objeto durante seu discurso.

O deputado também criticou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chamou a ação de “matança” e “desastrosa”. Segundo Sóstenes, o presidente “desrespeita quem arrisca a vida para proteger o cidadão de bem”.

“Enquanto o governo tenta passar pano para criminosos, os nossos policiais estão morrendo em combate. O Brasil precisa escolher de que lado está: dos que defendem a lei, ou dos que relativizam o crime”, completou.

Apoio à polícia e reação à CPI do Crime Organizado

A oposição vem reafirmando apoio irrestrito às forças de segurança e critica a CPI do Crime Organizado, presidida pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), que pretende convocar o governador Cláudio Castro (PL) para depor. Parlamentares da base conservadora alegam que a comissão busca politizar o combate ao tráfico e criminalizar ações legítimas da polícia.

“A esquerda prefere proteger o bandido e atacar a polícia. Mas o povo brasileiro sabe quem está do lado certo”, afirmou outro deputado da bancada do PL.