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Barco de Lula na COP30 consome 135 litros de diesel por hora e expõe contradição ambiental
Barco de Lula na COP30 consome 135 litros de diesel por hora e expõe contradição ambiental
Iate de luxo usado pelo presidente em Belém contradiz discurso ecológico e revolta internautas
Por: Redação
05/11/2025 às 13:27

Foto: Reprodução
O barco-hotel Iana III, escolhido para hospedar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a COP30 em Belém (PA), consome impressionantes 135 litros de diesel por hora, segundo informações da Revista Oeste. O gasto exorbitante de combustível contrasta diretamente com o tema central do evento — a preservação climática e a redução das emissões de carbono.
O Iana III é um iate de luxo, equipado com suítes climatizadas, varandas privativas, restaurante a bordo e heliponto. O uso da embarcação foi autorizado pelo governo federal para acomodar Lula e sua comitiva durante os dias que antecedem a conferência climática. O detalhe que mais gerou críticas foi justamente o consumo de combustível fóssil — equivalente a mais de 3 mil litros de diesel por dia, o que representa uma emissão diária de cerca de 8 toneladas de CO₂.
“É o cúmulo da hipocrisia: o mesmo governo que prega sustentabilidade viaja num navio que polui mais que uma frota de carros”, ironizou um comentarista político nas redes sociais.
“COP da contradição”
Nas redes sociais, o episódio foi batizado de “COP da contradição” e “barco do diesel”, em referência ao contraste entre o discurso ambientalista do governo e o luxo da embarcação presidencial.
Críticos lembram que o presidente e a primeira-dama Janja já haviam sido alvo de polêmica pelo uso de um barco de luxo para hospedagem em eventos oficiais anteriores, reforçando o discurso de que o PT se distanciou da simplicidade que dizia defender.
“Enquanto o povo paga caro pela energia e pelos combustíveis, o governo esbanja diesel em nome do clima”, afirmou um parlamentar da oposição.
Repercussão política
O episódio amplia o desgaste do governo Lula em plena COP30, evento em que o Brasil tenta se reposicionar como “liderança verde” no cenário internacional. Para analistas, o caso enfraquece o discurso ambiental do Planalto e coloca o país em situação constrangedora diante de líderes estrangeiros e da imprensa internacional.
“É um tiro no pé da diplomacia verde brasileira. O mundo está vendo um governo que fala em transição energética enquanto navega em diesel”, disse um professor de relações internacionais ouvido pela Revista Oeste.
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